Você já sentiu um cansaço tão intenso que parecia não ter explicação? Fernanda Keulla, ex-BBB e apresentadora, passou por isso durante anos. Ela revelou recentemente que foi diagnosticada com a síndrome de Sjögren, uma doença autoimune rara que causa fadiga extrema e inflamação nas glândulas salivares e lacrimais.
Vale destacar que essa condição, por ser pouco comum e apresentar sintomas inespecíficos, muitas vezes é ignorada ou mal interpretada pela medicina convencional.
Fernanda contou que enfrentou dores generalizadas, cansaço persistente e até internações sem um diagnóstico claro. Por isso, ela relata que chegou a ouvir de pessoas próximas frases como:
“Você não termina nada que começa”, ou “Vai se benzer”, o que só aumentava seu sofrimento e sensação de incompreensão.
O peso do julgamento e a persistência necessária para encontrar respostas
Cabe ressaltar que o percurso para um diagnóstico correto não foi simples. A apresentadora passou por vários médicos, tentou diversas terapias, suplementações e alternativas, mas nada parecia resolver seu problema. Foi só após um exame de sangue detalhado que uma alteração significativa na produção de anticorpos foi detectada, possibilitando que um reumatologista fechasse o diagnóstico.
Sendo assim, Fernanda descreve que “o meu reumatologista me virou do avesso e fechou o diagnóstico da síndrome”. Isso porque o organismo, no caso dela, começou a atacar as próprias glândulas, causando secura nos olhos e boca, sintomas secundários, mas muito característicos da síndrome.
Do diagnóstico ao tratamento
Além disso, Fernanda celebra que, com o tratamento adequado, sua saúde tem melhorado consideravelmente. Ela afirma: “Hoje, eu faço o tratamento certinho, já tive várias vitórias na minha saúde, os meus exames estão maravilhosos, graças a Deus e à medicina.”
Dessa maneira, o relato da apresentadora serve não apenas para compartilhar sua experiência, mas também para alertar outras pessoas que podem estar enfrentando sintomas semelhantes sem saber o que está acontecendo.
Com isso, Fernanda Keulla destaca a importância da persistência, da busca por ajuda especializada e do autocuidado, pois doenças autoimunes podem ser silenciosas e traiçoeiras, mas são tratáveis quando identificadas corretamente.