Imagine sair de uma cirurgia e, ao invés de alívio, descobrir um novo medo tomando conta da sua rotina. Foi exatamente isso que Luciana Gimenez viveu nos últimos meses. Em entrevista a Daniela Albuquerque, a apresentadora revelou um dos momentos mais delicados de sua vida: após enfrentar uma crise de hérnia de disco cervical e passar por um procedimento cirúrgico, ela desenvolveu um receio profundo de dormir.
“Não durmo mais”, confessou, deixando claro que o trauma ultrapassou a dor física.
Atriz revela problemas no sono após cirurgia
O relato de Luciana evidencia que a recuperação de um problema de saúde nem sempre é apenas física. Segundo ela, o medo surgiu após a cirurgia e passou a impactar sua vida diária de maneira significativa.
“Fico pensando”, disse, revelando que a preocupação constante e os pensamentos repetitivos impedem seu descanso noturno.
Cabe ressaltar que essa resposta emocional tem nome: hipnofobia. De acordo com o psicólogo Alexander, o medo de dormir pode estar ligado a traumas vivenciados em situações de extrema vulnerabilidade, como no caso de uma cirurgia delicada. Isso porque o cérebro associa o repouso a riscos e possíveis complicações, gerando ansiedade intensa na hora de dormir.
Dor física x saúde mental
Vale destacar que a hérnia de disco cervical é uma condição que afeta diretamente a qualidade de vida. A dor intensa e a necessidade de intervenção cirúrgica colocam o corpo em estado de alerta. Com isso, é comum que o impacto se estenda à saúde mental.
Além disso, especialistas apontam que o pós-operatório exige atenção integral. Portanto, o acompanhamento psicológico é tão importante quanto os cuidados físicos. Por isso, a experiência de Luciana chama atenção para a necessidade de se tratar o paciente como um todo, corpo e mente.
Sendo assim, o caso da apresentadora é um alerta necessário. Dessa maneira, situações como a vivida por ela mostram que o caminho da cura envolve mais do que repouso e remédios. Desse jeito, a história de Luciana Gimenez se torna exemplo de superação e de como é essencial respeitar os tempos e os desafios do processo de recuperação completa.