Pedro Bial comunicou, nesta sexta-feira (04 de julho), o falecimento de sua mãe, Susanne Bial, ocorrido um dia após ela completar 101 anos. A informação foi compartilhada pelo próprio jornalista por meio de uma publicação em sua conta no Instagram, na qual prestou uma homenagem emocionada. “Uma vida vividíssima, de muita luta, muita alegria, muito prazer, encontro e escuta”, escreveu Bial.
Natural de Berlim, Susanne nasceu em 3 de julho de 1924 e imigrou para o Brasil com a família em 1934, fugindo da Alemanha nazista. No Brasil, ela formou-se psicanalista e constituiu família ao lado de Pedro Hans Israel Bial, também alemão, que chegou ao país em 1940. Juntos, tiveram três filhos: o jornalista Pedro Bial, o treinador de basquete Alberto Bial e a psicoterapeuta Irene Bial.

Aliás, a trajetória de Susanne foi tema do documentário Oma, lançado em 2024 pelo neto José Bial, filho de Pedro. O curta, disponível no Globoplay, resgata memórias e experiências de Susanne ao longo do século. Segundo a sinopse, o trabalho reúne conversas que abordam desde o teatro e o Holocausto até música e ditadura, revelando as marcas de sua vivência.
À época, José Bial explicou os motivos para a criação do documentário, que nasceu do desejo de ter a avó ‘contando histórias pra sempre’. “Minha raíz, minha referência, meu estilo, meu instinto, meu chão e meu céu”, disse.
Entretanto, a causa da morte não foi divulgada. A despedida de Susanne gerou comoção nas redes sociais, com manifestações de apoio vindas de diversas personalidades, como Eliana, Fátima Bernardes, Angélica, Lilia Cabral e Tata Werneck, que deixaram mensagens de solidariedade ao jornalista.
A apresentadora e comediante Tata Werneck deixou o seguinte recado a Pedro Bial: “Querido! Um beijo imenso! Lembro da maneira linda com que falava dela”. Jean Wyllys, ex-deputado e escritor, desejou: “Meus sentimentos”, mesma mensagem enviada por Margareth Menezes, ministra da Cultura.


