A trama de Vale Tudo, exibida pela TV Globo às 21h, atinge um ponto de virada dramático com a revelação do maior segredo guardado por Odete Roitman. No capítulo 100 do remake, a verdade escondida por décadas sobre o paradeiro de Leonardo, filho da personagem interpretada por Debora Bloch, finalmente vem à tona.
A revelação foi desencadeada por uma conversa entre Marco Aurélio e Leila, personagens vividos por Alexandre Nero e Carolina Dieckmann, respectivamente.
A confissão de Marco Aurélio
Durante um diálogo aparentemente casual com Leila, Marco Aurélio relembra o trágico acidente que teria provocado a morte do jovem Leonardo. Ele revela que, na noite do incidente, Odete era quem dirigia o veículo. Heleninha, personagem de Paolla Oliveira, foi apontada como a culpada, mas, segundo Marco Aurélio, tudo foi manipulado para evitar um escândalo.
“A Odete encobriu tudo, abafou com a polícia. Porque, claro que ia ser um escândalo, né?”, afirma o executivo, expondo um detalhe crucial até então desconhecido.
Essa fala marca uma reviravolta, pois sugere que o rapaz não apenas sobreviveu ao acidente, como foi mantido em segredo pela própria mãe. O segredo, que já causava suspeitas entre os telespectadores, se confirma como um dos maiores escândalos da poderosa família Roitman.
Leonardo: o filho oculto
A descoberta de que Leonardo está vivo é ainda mais impactante porque ele foi dado como morto por todos ao longo dos anos. Na verdade, o jovem foi escondido em uma propriedade rural, onde viveu sob os cuidados da cozinheira Nice, personagem de Teca Pereira.
Essa decisão foi tomada por Odete após o filho sofrer sequelas graves decorrentes do acidente, tornando sua condição incompatível com a imagem pública da família.
Nice, que também guardou o segredo, tornou-se cúmplice da matriarca. A revelação acontece no marco centenário da novela e promete redefinir as relações entre os personagens, sobretudo pela forma como Odete manipula a verdade com frieza e cálculo.
Impacto na trama
A revelação de Marco Aurélio não apenas desmascara a principal antagonista da história, como também provoca um abalo na estrutura narrativa do folhetim escrito por Manuela Dias.
A autora, em colaboração com Aline Maia, Claudia Gomes, Márcio Haiduck, Pedro Barros e Sérgio Marques, entrega um capítulo eletrizante, reafirmando a força dramática da adaptação da obra original de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères.
Sob direção artística de Paulo Silvestrini, e direção geral de Cristiano Marques, o folhetim mostra-se tecnicamente apurado, com produção de Luciana Monteiro e produção executiva de Lucas Zardo. A condução da trama demonstra planejamento sólido e coerência narrativa, aprofundando o envolvimento do público na reta decisiva da novela.
