A atriz e influenciadora Valentina Bandeira compartilhou, em entrevista ao videocast Alt Tabet, detalhes sobre sua convivência com o pai, o bailarino Ricardo Bandeira. Ela revelou que a descoberta da homossexualidade paterna aconteceu quando tinha cerca de 12 anos, em um momento que classificou como bem conduzido por ambos os pais.
“Meu pai me falou que era gay quando eu tinha uns 12 anos só. Demorou, porque eu vi que ele tinha medo de me falar, de como eu ia reagir. Sei lá, ele esperou [eu] ficar mais madura para, talvez, ter mais estofo emocional para receber essa informação”.
A educação como base para aceitação
Segundo Valentina, a forma como foi criada contribuiu diretamente para que a notícia fosse bem recebida. Ela destacou que a base familiar foi construída com naturalidade e liberdade, o que impediu que o anúncio gerasse qualquer tipo de instabilidade.
“Eu acho que eles me educaram, tanto meu pai quanto a minha mãe, muito pra eu receber bem essa informação. Então, não foi nada desestruturante, assim, sabe?”.
Liberdade como principal valor
Para a atriz, o maior aprendizado vindo dessa vivência familiar foi o exercício da liberdade. Criada em um ambiente que valorizava o respeito às individualidades, ela afirmou que esse contexto moldou sua visão de mundo.
“Eu acho que a coisa mais legal, inclusive, da minha educação foi eu ter sido filha de um pai gay, que tinha liberdade com as coisas, assim. Me ensinou muito sobre liberdade”.
Outras experiências pessoais
Além do relato sobre sua relação familiar, Valentina também mencionou com leveza momentos de sua vida amorosa, dizendo que costuma brincar nas redes sociais e até inventar relacionamentos fictícios.
“Eu minto o tempo todo, sou dessas. Já menti várias vezes, dizia que estava pegando alguém… Falo qualquer merda, tipo assim, ‘o Cauã Reymond já peguei mesmo e ele é escroto’. Invento qualquer coisa”.
Um episódio inesquecível
Valentina ainda compartilhou um episódio marcante: aos 18 anos, participou de um evento de jazz na ONU, acompanhada do pai. Lá, sentou-se à mesa com Stevie Wonder.
O impacto da experiência foi tão forte que ela chorou no táxi a caminho do hotel, tamanha a emoção por ter vivido algo tão grandioso em um ambiente tão emblemático.


