O senador e ex-jogador Romário avaliou o atual momento da Seleção Brasileira após o fim da última Data FIFA de 2025. Ao jornal O Dia, o campeão mundial de 1994 deu nota entre 6,5 e 7 ao técnico Carlo Ancelotti e afirmou que o italiano ainda enfrenta o maior desafio da carreira à frente da equipe nacional.
Romário destacou que o Brasil apresentou oscilações, com boas atuações diante de Chile, Coreia do Sul e Senegal, mas desempenho abaixo do esperado contra Japão e Bolívia. Segundo ele, o trabalho de Ancelotti é promissor, mas ainda carece de testes mais exigentes para dar solidez ao projeto rumo à Copa de 2026.
Na análise do tetracampeão, o esqueleto tático da seleção começa a se formar. Ele ressaltou a dupla de volantes Casemiro e Bruno Guimarães como pilar do meio-campo e identificou Marquinhos como peça-chave da defesa, embora veja indefinições nas laterais e na zaga titular.
“Com Ancelotti, o time oscilou bastante. Fez boas partidas contra o Chile e contra a Coreia e o Senegal, mas não foi bem contra Japão e Bolívia. No conjunto da obra até aqui, dou nota 6,5 a 7,0 para o mister italiano. O trabalho dele é bastante promissor, mas ainda não enfrentou grandes seleções e desafios maiores”, afirmou.

Romário também chamou atenção para o bom momento do atacante Estevão, atual artilheiro da “Era Ancelotti” com cinco gols. Para o senador, o jovem tem lugar garantido no grupo, mesmo com a forte concorrência no setor ofensivo e o possível retorno de Raphinha em 2026.
“Esse moleque joga muito. É o artilheiro da Era Ancelotti, com cinco gols. E gol é o que mais importa para um atacante. Mas, a concorrência é grande. Dos 48 jogadores convocados, 13 foram atacantes. E tem o Raphinha, que deve voltar no próximo ano”, alertou.
Com 48 jogadores convocados por Ancelotti desde o início do ciclo, Romário avaliou que o técnico já conseguiu dar identidade à equipe. No entanto, reforçou que padrão tático e confrontos de alto nível serão determinantes para o Brasil chegar competitivo ao próximo Mundial.


