A Prefeitura de Barcelona vetou a reabertura do Camp Nou nesta terça-feira (23 de setembro). O estádio está em reforma desde 2023, e segundo o município, a obra está na fase final, mas ainda há deficiências que impedem a aprovação.
A vice-presidente da Câmara, Laia Bonet, citou problemas apontados pelos bombeiros nas saídas de emergência e nas rotas de evacuação. Além disso, técnicos municipais registraram falhas de segurança e evacuação em relatório. Para liberar o local, é necessária a Primeira Licença de Ocupação, com capacidade para 27 mil torcedores.
Horas antes, vale destacar, o presidente do Barcelona, Joan Laporta, pressionou por um certificado. Ele concedeu entrevista à ‘Rádio RAC1’ e mencionou validações de entidades do futebol: “a LaLiga e a UEFA disseram que o campo está pronto para jogar”.
Segundo Sebastián Messenger, chefe dos bombeiros, a inspeção detectou uma deficiência nas vias de evacuação. Aliás, esse ponto pesou na decisão da prefeitura, que relacionou a segurança às condições de escoamento do público.
Com a autorização negada, o duelo contra a Real Sociedad, no domingo (28 de setembro), ocorrerá no Estádio Olímpico Lluís Companys, em Montjuïc. Por conta disso, os sócios e sócias que ocuparam lugares em Montjuïc nas duas últimas temporadas terão preferência nas compras dos ingressos nas primeiras 24 horas.
O clube informou que continua trabalhando nas autorizações administrativas e já entregou a documentação da Fase 1A (Tribuna e Gol Sul), além de respostas às observações da prefeitura. No entanto, a reabertura sofreu seis vetos desde a previsão inicial de novembro de 2024. Em declaração nesta terça-feira (23 de setembro), a vice-presidente Elena Fort comentou a prioridade do processo.
“Esta Câmara Municipal tem de garantir a segurança. Queremos que o Barça volte o mais rapidamente possível, mas temos de garantir a segurança. Não vamos demorar nem um mês nem um minuto a mais do que o necessário”.


