Na quarta-feira (05 de novembro), o Atlético-MG venceu o Bahia por 3 a 0, na Arena MRV, pela 32ª rodada do Brasileirão. A partida teve reclamações de arbitragem e foco no VAR, comandado por Rafael Traci.
Logo aos 30 segundos, Junior Alonso dividiu com Michel Araújo e acertou o tornozelo do uruguaio com a sola. O árbitro Davi de Oliveira Lacerda, perto do lance, marcou a falta e deu vantagem ao Bahia, em jogada que gerou polêmica.
A CBF divulgou os áudios do VAR nesta quinta-feira (06 de novembro). No material, Lacerda justificou a decisão de não expulsar Alonso. “Ele (Junior Alonso) pisa em cima da bola e depois tem um pé sobre pé”.
Em seguida, Traci, na cabine do VAR, detalhou o entendimento sobre a intensidade do contato e a dinâmica da jogada. “Tem um pé no tornozelo do jogador (Michel Araújo), mas ele não está fixo no chão, está no alto e vai deslizando”.
Técnico do Bahia, Rogério Ceni criticou a arbitragem e a não intervenção do VAR no lance com Alonso, contrastando com a chamada que resultou no vermelho de Kanu.
“Rafael Traci, que fica escondido, teve a coragem de chamar o lance para expulsão de Kanu, mas não chamou para o lance do Michel (Araújo), que teve o meião rasgado. O que vai ser feito com esse senhor? O VAR não teve a coragem de dar nem um amarelo”, disse.
A expulsão de Kanu, citada por Ceni, ocorreu em ataque promissor do Atlético-MG. O zagueiro puxou a camisa de Bernard, e a equipe de vídeo recomendou a revisão por DOGSO. Lacerda inicialmente aplicou amarelo, mas mudou para vermelho após checagem.
