A relação entre Renato Paiva e a diretoria do Botafogo se deteriorou nas últimas semanas e um dos pontos que mais gerou insatisfação foi a forma como o técnico conduziu a utilização do meia Santiago Rodríguez. O jogador, contratado em fevereiro como uma das principais apostas do clube para 2025, foi pouco aproveitado e, por isso, acabou virando símbolo da insatisfação de John Textor, dono da SAF alvinegra. A informação é do site GE.
Cabe ressaltar que Santiago Rodríguez chegou ao Botafogo cercado de expectativas e considerado o possível substituto de Thiago Almada, por quem o clube de Textor investiu cerca de R$ 85 milhões.
No entanto, o meia uruguaio disputou apenas 12 partidas, sendo titular em apenas quatro delas (Universidad de Chile, Carabobo, Capital e Ceará), somando 430 minutos em campo. Isso porque, sob o comando de Paiva, o jogador acabou preterido mesmo em momentos de oscilação da equipe.
Confiança no talento e aposta para o futuro
A diretoria alvinegra acredita que Santiago Rodríguez pode render muito mais, desde que tenha sequência de jogos. Sendo assim, o clube espera que o novo treinador ainda não anunciado oficialmente consiga extrair o melhor do atleta e promovê-lo a uma posição de protagonismo no elenco.
Vale destacar que o investimento feito por Santiago foi um dos mais altos do ciclo atual, e com isso, há pressão interna para que ele seja aproveitado à altura da expectativa. A insatisfação com a gestão do jogador se somou a outros fatores de rendimento da equipe e, dessa maneira, culminou na demissão de Renato Paiva na última segunda-feira (30).
Troca no comando e expectativa por mudança de postura
Além disso, a diretoria vê no novo técnico uma oportunidade para reorganizar o time e valorizar os ativos do clube. Por que manter um talento como Santiago no banco, mesmo diante de um investimento expressivo? Essa foi a pergunta que ecoou nos bastidores do clube e ajudou a traçar os rumos da mudança no comando técnico. Portanto, a expectativa é de um novo ciclo com mais oportunidades e resultados.