O Botafogo viu um dos seus alvos preferenciais para o setor ofensivo escorrer pelas mãos nos bastidores. O atacante Wesley, atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita, estava nos planos da diretoria alvinegra, mas a recente mudança no grupo de empresários que o representa jogou um balde de água fria no planejamento do clube.
Isso porque o novo staff do jogador já indicou que pretende mantê-lo no futebol internacional, de preferência na Europa ou, no mínimo, em solo árabe, onde Wesley tem contrato e recebe salários altos. Com isso, qualquer possibilidade de negociação com clubes brasileiros foi automaticamente descartada, mesmo com o interesse declarado do Botafogo.
Mudança de cenário trava ofensiva botafoguense
Wesley, de 20 anos, foi contratado pelo Al-Nassr junto ao Corinthians em 2024, por €18 milhões. O jogador chegou a ser monitorado pelo Botafogo ainda na primeira janela da temporada, mas a liberação foi negada pelo clube saudita. Dessa maneira, o nome seguiu no radar, mas sem avanços significativos.
Agora, com a troca de representantes, o cenário mudou completamente. Segundo o jornalista Jorge Nicola, que trouxe a informação em seu canal, os novos agentes do atacante têm como prioridade a permanência no exterior.
Além disso, acreditam que o momento não é o ideal para um retorno ao Brasil, o que inviabiliza qualquer tratativa com o Glorioso.
Impacto no planejamento e busca por novas opções
A diretoria botafoguense, que vinha trabalhando nos bastidores para encontrar reforços pontuais, encara essa ruptura como um revés, ainda que previsível. Vale destacar que o clube busca nomes que cheguem prontos para contribuir já no segundo turno do Brasileirão, e Wesley era visto como uma aposta com alto teto técnico.
Sendo assim, o Botafogo terá de reformular suas prioridades. Por isso, o departamento de futebol já redireciona o foco para outros nomes no mercado internacional, sempre observando o perfil traçado por Ancelotti e sua comissão técnica.
Portanto, o sonho por Wesley foi, ao menos por ora, engavetado. Isso porque as decisões de fora das quatro linhas, como a atuação de empresários, seguem influenciando diretamente os rumos do futebol profissional.