O Corinthians trabalha para encerrar o transfer ban imposto pela Fifa e projeta que a liberação aconteça ainda em dezembro. Mesmo com otimismo na diretoria, o clube condiciona a montagem do elenco de 2026 à chegada de jogadores sem custos de transferência, priorizando atletas livres ou em fim de contrato.
Com a dívida superior a R$ 2,7 bilhões, o clube não prevê investimentos em compras de direitos econômicos. A diretoria estima reduzir a folha salarial em R$ 6,2 milhões, o que tem impactado tanto as negociações com reforços quanto as tratativas de renovação, como no caso de Fabrizio Angileri e Maycon, ambos com vínculos encerrando em dezembro.
O Corinthians conta com recursos da Liga Forte União, valores de premiação da Copa do Brasil e estuda um empréstimo de até R$ 100 milhões para quitar a dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, responsável pela atual punição.
Desde 12 de agosto, o clube está impedido de registrar novos atletas por conta dessa pendência. A diretoria também analisa a utilização de jogadores como moeda de troca no mercado.
Nomes como Pedro Raul, Fagner e Alex Santana, que retornam de empréstimo no início do próximo ano, podem ser negociados em busca de reforços que se encaixem no perfil financeiro do clube.
Além de buscar contratações com baixo custo, o Corinthians avalia a permanência de jogadores como Ángel Romero e Talles Magno, que devem deixar o elenco. O clube também mantém o foco em movimentações pontuais para evitar desequilíbrio orçamentário em meio ao cenário de crise financeira.
