O Corinthians iniciou o planejamento do elenco para 2026 sob incertezas, com transfer bans vigentes, dívidas na Fifa e pressões internas. O cenário afeta decisões sobre renovação, retornos de emprestados e eventuais saídas.
O clube está proibido de registrar atletas desde 12 de agosto. A diretoria planeja quitar em dezembro cerca de R$ 40 milhões devidos ao Santos Laguna pela compra de Félix Torres. Há outras cinco condenações na Fifa, uma confirmada pelo CAS. Os seis casos somam R$ 125,66 milhões e podem gerar novas punições.
Após a vitória sobre o Grêmio, Memphis Depay cobrou mudanças e citou a falta de reforços. Segundo ele, o clube só trouxe Vitinho antes da punição, que já dura três meses.
“Para que o Corinthians possa conquistar grandes coisas, são necessárias algumas mudanças que só as pessoas de dentro entendem”.
Dorival Júnior afirmou ter recebido do presidente Osmar Stabile a garantia de solução para o transfer ban. O treinador reconheceu limitações no planejamento do elenco.
“Nós ainda não temos um norte. O presidente nos garantiu que teríamos essa situação solucionada. Já começamos a planejar o ano seguinte, mas com limitações, principalmente nas contratações”.
Quatro jogadores têm vínculo até o fim do ano: Fabrizio Angileri, Maycon, Talles Magno e Ángel Romero. Representantes de Angileri negociam em São Paulo com o executivo Fabinho Soldado. Com Talles e Romero, ainda não houve abertura de negociações. O Timão deve R$ 6,76 milhões ao Shakhtar por Maycon. Ainda não há nenhuma informação oficialmente confirmada sobre emprestados ou renovações.
O Corinthians enfrenta o RB Bragantino na quarta-feira (05 de novembro), às 19 horas (horário de Brasília), no Estádio Cícero de Souza Marques, em Bragança Paulista. A transmissão será do Premiere.
