A CAS condenou o Corinthians a pagar R$ 41,3 milhões ao meia paraguaio Matías Rojas, por rescisão motivada por atrasos em direitos de imagem. Com juros desde o rompimento, o saldo alcança cerca de R$ 45 milhões. O jogador atua atualmente no Portland, dos Estados Unidos.
A Fifa condenou o clube no ano passado, mas o departamento jurídico recorreu ao CAS à época. Contudo, a corte suíça não só não acatou a defesa como ainda aumentou a indenização — correspondente ao que Rojas receberia até junho de 2027.
No começo de 2024, a diretoria reconheceu os R$ 8 milhões e prometeu quitar o contrato integral se houvesse novo atraso. O compromisso falhou, e o atleta rescindiu.
Corinthians muda estratégia
Agora, dirigentes corintianos buscam um entendimento direto com o advogado Rafael Botelho, do escritório PVBT Law, que representa Rojas. O estafe do atleta sinalizou disposição para negociar no caso, mas as tratativas ainda estão no início.
Vale destacar que o clube está impedido de registrar reforços justamente por caso de dívida com o Santos Laguna, mas este referente à compra do zagueiro Félix Torres. Se não houver acordo em até 45 dias, o Corinthians sofrerá um novo transfer ban.
Processos no CAS
Paralelamente, a cúpula alvinegra aguarda decisões em dois processos no CAS. Um trata de US$ 4.334.400 ao Talleres, da Argentina, pela contratação do meia Rodrigo Garro. Já o outro envolve 1,075 milhão de euros ao Shakhtar Donetsk por Maycon.
O CAS, institucionalmente, atua como última instância do direito desportivo. Sediada na Suíça, a corte se responsabiliza por recursos contra decisões da Fifa.
Caso de Rojas
O meia chegou ao clube em meados de 2023 para uma breve passagem de 30 jogos. A rescisão, conforme mencionado, ocorreu após alegação de atrasos nos direitos de imagem do jogador.
Por enquanto, a direção tenta manter o diálogo com os representantes do atleta. Ainda não há nenhuma informação oficialmente confirmada sobre valores, prazos de pagamento ou condições de acerto.


