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Craque Neto detona arbitragem de Bragantino x Corinthians

A derrota do Corinthians para o Bragantino por 2 a 1, na noite de quarta-feira (5), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, gerou fortes reações contra a arbitragem. O ex-jogador Neto, por exemplo, se posicionou durante a transmissão após as duas expulsões contra a equipe alvinegra em Bragança Paulista.

A arbitragem gerou polêmica ao longo dos 90 minutos, desde o pênalti para o RB Bragantino na etapa inicial aos vermelhos na reta final do jogo. O volante José Martínez, por exemplo, recebeu o cartão vermelho aos 14 minutos do segundo tempo, por troca de empurrões com o zagueiro Gustavo Marques.

Ainda nos acréscimos, Charles também foi expulso, aos 50 minutos da etapa final, por conduta considerada violenta. A equipe do Parque São Jorge terminou o confronto com nove jogadores em campo.

Durante a transmissão da Rádio Craque Neto, o ex-meia se manifestou de forma enfática contra as decisões da árbitra e questionou sua atuação no comando do jogo.

Arbitragem de Edina Alves gera protesto no Brasileirão (Foto: Divulgação/Fifa)

“Nossa, que árbitra fraca. Olha, uma das piores arbitragens do futebol brasileiro. E não venha vocês falar ‘é porque ela é mulher’. Não tem nada a ver. É árbitra, como árbitro. Mas o que ela fez na expulsão do Charles, estraga o jogo. Foi uma vergonha. Uma das piores que já vi”, afirmou Neto.

Na sequência, ele ampliou sua análise, mencionando falhas na condução da partida e o comportamento dos jogadores.

“Impressionante como foi ridículo. Vocês, que colocaram a Edina para apitar, ela expulsou o Charles, mas tinha dado amarelo antes. E digo mais, ela picota o jogo, não tem moral, o que os jogadores fizeram foi um absurdo também. O Corinthians mereceu ganhar o jogo? Não. Mas o que a Edina fez é uma vergonha”, acrescentou.

Explicações da arbitragem

Após o apito final, Edina Alves justificou as expulsões em súmula. No caso de José Martínez, a árbitra explicou que o primeiro amarelo foi aplicado ainda no primeiro tempo, após o jogador golpear o adversário com excesso de força em uma disputa de bola.

O segundo cartão surgiu após troca de empurrões com Gustavo Marques, que também foi advertido com cartão amarelo. Como já estava pendurado, o venezuelano foi automaticamente expulso.

Já a exclusão de Charles foi atribuída a uma ação considerada antidesportiva. Segundo Edina, um de seus assistentes relatou que o volante corintiano desferiu um tapa no rosto do adversário. O ato foi classificado como conduta violenta, justificando o cartão vermelho direto.