O Mirassol encerrou a 20ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro com um empate por 1 a 1 diante do Cruzeiro, em confronto disputado na noite de segunda-feira (18), no Estádio Municipal de Mirassol. Embora tenha somado um ponto importante na classificação, a partida foi marcada por fortes críticas à arbitragem por parte das duas comissões técnicas.
Atualmente comandado por Rafael Guanaes, o time paulista ocupa a sexta colocação, com 29 pontos, e segue dentro da zona de classificação para a próxima edição da Copa Libertadores. O próximo compromisso será no domingo (24), às 18h30 (horário de Brasília), contra o Fortaleza, na Arena Castelão, pela 21ª rodada do Brasileirão.
Entretanto, o desempenho em campo acabou ficando em segundo plano na entrevista coletiva pós-jogo. Guanaes direcionou sua insatisfação ao árbitro Bruno Arleu de Araújo, apontando inconsistência nas decisões tomadas ao longo do duelo. Conforme o treinador, algumas marcações geraram confusão e afetaram diretamente o ritmo do jogo.
“Existiu uma incoerência nas marcações. Mas vou parar por aqui, porque fiquei muito irritado. Muito irritado. E não quero tomar cartão amarelo por causa de irritação”.
Um dos pontos destacados por Guanaes foi a conduta do goleiro Cássio, do Cruzeiro. O técnico afirmou que o experiente arqueiro teria atrasado o reinício de jogo de forma reiterada, o que, segundo ele, não foi adequadamente punido pela arbitragem.
“Não tem como dar cinco minutos e seis minutos [de acréscimos] em um jogo como esse. Não pode, cara. Como vai dar cartão para Cássio com 40 minutos? São situações muito chatas (…) Esse tipo de coisa atrapalha e prejudica o bom andamento da partida”.
Apesar da reclamação, a súmula oficial da partida não registrou qualquer advertência ao goleiro cruzeirense. O único cartão amarelo informado foi ao zagueiro Fabrício Bruno, já aos 40 minutos do segundo tempo, por reclamação.
Do lado celeste, o técnico Leonardo Jardim também demonstrou descontentamento. Em sua visão, houve um pênalti não marcado logo no início da partida, após a bola bater no braço do jogador José Aldo dentro da área. A ausência de recomendação do VAR gerou revolta.
“A situação é fácil. A bola toca na coxa e no braço, isso não é pênalti. O pênalti vem a seguir porque não sabia que era permitido fazer manchetes de vôlei dentro da área”.
A rodada terminou com o Cruzeiro estacionado na terceira colocação, com 38 pontos. A vice-liderança passou a ser ocupada pelo Palmeiras. A equipe de Belo Horizonte volta a campo no sábado (23), contra o Internacional, no Mineirão.