Bruno Henrique, atacante do Flamengo, concentra agora sua atenção no processo criminal que responde por manipulação esportiva no Distrito Federal. Após escapar de punições desportivas mais severas, o jogador aguarda decisão da Justiça comum sobre o enquadramento jurídico do caso.
O Ministério Público tenta ampliar a acusação para estelionato, cuja pena é mais pesada, mas a tentativa já foi negada duas vezes em primeira instância. O juiz responsável encaminhou o tema para a segunda instância, onde deve ocorrer um julgamento específico ainda em 2025.
A principal dificuldade da acusação está na ausência de denúncia formal por parte das casas de apostas citadas. Elas não se apresentaram como vítimas, nem registraram boletim de ocorrência ou atuaram no processo como assistentes de acusação.
A denúncia foi fundamentada a partir de um relatório da IBIA, entidade internacional de integridade em apostas, sem poder legal para representar empresas. Essa lacuna técnica levou o juiz Fernando Brandini Barbagalo a manter a acusação apenas por manipulação, em decisão proferida em 8 de setembro.

A defesa do atleta vê esse entendimento como favorável e aposta que ele será mantido nas instâncias superiores. A continuidade do processo dependerá, agora, da definição sobre a inclusão ou não do crime de estelionato.


