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Diretoria do Flamengo rejeita oferta de 107 milhões e agora ele vai deixar o clube de graça

Joia da base sai sem custos dois anos após proposta milionária; Rubro-Negro mantém parte dos direitos

O destino de Victor Hugo, uma das maiores promessas recentes do Flamengo, ganhou um novo capítulo surpreendente. Dois anos após o clube recusar uma proposta de 20 milhões de euros (cerca de R$ 107 milhões à época) do Wolverhampton, da Inglaterra, o meia está deixando o Rubro-Negro sem qualquer compensação financeira. Ele foi cedido gratuitamente ao Famalicão, de Portugal, embora o Flamengo tenha mantido 50% dos direitos econômicos do atleta.

De promessa valiosa à saída discreta

Victor Hugo surgiu como uma das joias mais promissoras da base rubro-negra e rapidamente ganhou espaço entre os profissionais. Campeão da Copa do Brasil e da Libertadores em 2022, chegou a ser peça importante no elenco de Jorge Sampaoli, atuando como 12º jogador em várias ocasiões.

Por isso, a diretoria entendeu que não era o momento de vendê-lo quando a proposta inglesa chegou. Além disso, o próprio atleta e seu estafe também optaram por permanecer, acreditando no crescimento técnico e na valorização no futebol brasileiro.

Queda de rendimento e empréstimo à Turquia

No entanto, o cenário mudou drasticamente. Com a chegada de Filipe Luís ao comando técnico, Victor Hugo perdeu espaço e passou a ser questionado por parte da torcida. Sendo assim, o meia foi envolvido na negociação que trouxe o argentino Alcaraz ao Flamengo, e seguiu para o Göztepe, da Turquia, em setembro de 2024.

Vale destacar que o clube turco integra o grupo Sport Republic, o mesmo do Southampton. O jovem teve início discreto, mas ganhou minutos importantes em 2025. No entanto, voltou ao banco em março e, dessa maneira, o Göztepe optou por não exercer a cláusula de compra.

A nova chance em Portugal e o que o Fla ainda pode ganhar

Com isso, Victor Hugo será repassado ao Famalicão, de Portugal, sem custos. Cabe ressaltar que o Flamengo ainda detém 50% dos direitos econômicos, o que pode render valores em uma eventual venda futura.

Desse jeito, a diretoria aposta no potencial de revenda como alternativa de lucro. Mas a situação levanta uma questão incômoda: por que a oferta milionária foi recusada, se agora o jogador sai de graça? Uma pergunta que, certamente, seguirá rondando a Gávea por muito tempo.