O Flamengo manteve a boa fase na Copa Libertadores ao vencer o Internacional por 1 a 0 no Maracanã, na quarta-feira (13 de agosto), pelo jogo de ida das oitavas de final. A partida, que contou com o protagonismo do meia Jorginho, contratado na janela de transferências do meio do ano, reforçou o momento sólido do time comandado por Filipe Luís. O ex-Chelsea e Arsenal rapidamente se tornou peça-chave no meio-campo rubro-negro, comandando as ações com segurança e precisão.
A atuação do jogador de 33 anos gerou grande repercussão entre os torcedores. Muitos destacaram a facilidade com que ele controla o jogo e a liderança que demonstra em campo. Um deles comentou: “Que jogador inacreditável”. Outro torcedor afirmou: “A experiência de assistir o Jorginho jogando do estádio é simplesmente apaixonante”.

Além de Jorginho, Bruno Henrique voltou a se destacar em fases decisivas da competição. O atacante marcou o gol da vitória ao subir para cabecear no primeiro tempo, reforçando o apelido de “Rei da América” recebido da torcida. Desde 2019 no clube, o camisa 27 acumula 15 títulos, incluindo duas Libertadores, e se consolida como ídolo recente da equipe.
Se alguns nomes são exaltados, outros enfrentam críticas. Allan, titular no meio-campo ao lado de Jorginho, não vem agradando parte dos rubro-negros. Apesar disso, a estratégia ofensiva de Filipe Luís, com quatro atacantes móveis — Plata, Luiz Araújo, Samuel Lino e Bruno Henrique — funcionou bem na etapa inicial, garantindo domínio territorial e volume de jogo.
A postura do Flamengo no primeiro tempo chamou a atenção de Felipe Melo, ex-jogador e comentarista. Para ele, o placar poderia ter sido mais elástico, e adversários que visitam o Maracanã devem adotar postura mais ofensiva. “A sensação era: em qualquer momento o Flamengo vai fazer 1 a 0, 2 a 0. Mas, claro, no segundo tempo tudo mudou. O Inter entendeu que, contra um time como o Flamengo, não pode deixar de jogar. A maneira como o Mirassol se comportou no Maracanã: ele não deixou de jogar, não deixou de pressionar o Flamengo”, analisou.
O ex-volante ressaltou que enfrentar o time carioca apenas no contra-ataque é arriscado. “As pessoas precisam entender. Se você entra, em um jogo contra o Flamengo, querendo jogar por uma bola, querendo só marcar e trazendo, convidando o Flamengo a te atacar, não tem jeito. 1 a 0 para mim ficou muito barato no primeiro tempo”, completou.
O confronto de volta contra o Internacional está marcado para domingo (17 de agosto), às 18h30 (horário de Brasília), no Beira-Rio. O Flamengo joga pelo empate para avançar às quartas de final, enquanto o adversário precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar no tempo normal.