Paulo Henrique Ganso voltou a figurar entre os titulares do Fluminense e mostrou que ainda é peça importante na rotação do técnico Renato Gaúcho. Após sua boa atuação contra o Grêmio, o camisa 10 reassumiu o protagonismo em um time que equilibra técnica e combatividade.
Entre talento e intensidade: o dilema de Renato Gaúcho com Ganso
Ganso não era titular desde 21 de junho, na Copa do Mundo de Clubes contra o Ulsan Hyundai. Desde então, atuou somente como substituto, até retornar ao time inicial contra o Grêmio, no Maracanã. Porém, essa volta demorou mais que o esperado porque o meia sofreu uma lesão muscular antes de um jogo contra o Cruzeiro, o que atrasou seu reencontro com a equipe.
Além disso, Renato Gaúcho explicou o porquê da utilização diferenciada do camisa 10: “Há jogos e jogos para o Ganso. Já conversei bastante com ele sobre isso, é um talento, um gênio. Mas há horas em que começamos a perder o meio-campo e precisamos reforçar. Ganhamos muita qualidade quando ele joga, e perdemos um pouco no combate. Sem ele, ganhamos no combate e perdemos a qualidade técnica dele.”
Estratégia que combina estilo e necessidade do jogo
Sendo assim, Ganso é escolhido para partidas em que o time precisa de mais qualidade técnica e controle de jogo, especialmente contra adversários que jogam mais fechados. Contra equipes que impõem maior intensidade e pressão física, o Fluminense opta por alternativas mais combativas, onde o camisa 10 tende a começar no banco.
Dessa maneira, Renato destaca o equilíbrio entre as opções: “Por isso digo: dependendo do jogo, do que a gente precisa (será utilizado). Em todas as vezes que precisei dele, veio e nos ajudou.” Com isso, Ganso segue sendo peça-chave, mesmo que sem a titularidade garantida para o próximo duelo contra o Internacional, pelas oitavas da Copa do Brasil.
O futuro imediato de Ganso no Fluminense
Vale destacar que o Fluminense encara o Internacional nesta quarta-feira, no Maracanã, em jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil, depois de vencer por 2 a 1 no Beira-Rio. Ganso pode ser uma arma decisiva, pois sua presença agrega qualidade ao meio-campo, fator que pode ser decisivo para a classificação tricolor.
Portanto, a gestão de Renato Gaúcho com Ganso revela uma estratégia pensada para extrair o máximo do talento do camisa 10, equilibrando força física e técnica para o sucesso da equipe.