Os bastidores do Fluminense estão agitados às vésperas da eleição para suceder Mário Bittencourt. Nesta quarta-feira (15 de outubro), o pré-candidato Luis Monteagudo denunciou supostos gastos irregulares no cartão corporativo e disse ter protocolado no Ministério Público.
O presidente Mário Bittencourt e o vice, Mattheus Montenegro, processaram Monteagudo por difamação e pedem R$ 50 mil cada. O processo reúne o vídeo e prints do jornalista Paulo Brito. Em documento, ele citou produtos de sadomasoquismo, casa de massagem e cartomante.
Depois, em vídeo, o advogado relatou o protocolo da denúncia. Ele declarou:
“Acabei de sair agora do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e fiz o protocolo desta denúncia contra a gestão atual por supostos desvios de finalidade no uso de cartão de crédito corporativo da instituição Fluminense Football Club. Vamos agora ver os desdobramentos disso, está nas mãos das autoridades competentes e vamos esperar pela verdade dos fatos”, disse.

Além disso, o clube respondeu em nota oficial e contestou as acusações. Segundo o texto, as despesas estão comprovadas e se referem à operação cotidiana. O clube também anunciou medidas internas:
“O Fluminense também recorrerá a seus organismos internos para apurar a conduta do pré-candidato que, antes mesmo de recorrer aos órgãos constituídos do clube, procurou levar a denúncia à internet, objetivando criar um fato político que fere a instituição e atinge a honra das pessoas mencionadas na petição que divulgou.”
Na sequência, a nota citou exemplos: a Impacta Play fornece insumos para manutenção dos campos e a Art List provê trilhas para a FluTV. Já Michele de Souza Paulo foi citada como representante da Nepo Fitness Soluções. O texto também mencionou meias e manutenção de veículo do CT.
Por fim, o Fluminense disse que entregará um dossiê ao Ministério Público, com extratos e documentos. Segundo a nota, os ofendidos recorrerão ao Poder Judiciário para reparação de danos.


