Com a saída de Estêvão rumo ao Chelsea, uma nova onda de comparações tomou conta dos bastidores e arquibancadas do Palmeiras. Afinal, o jovem atacante deixou o clube com estatísticas expressivas e inevitavelmente trouxe à tona o nome de Endrick, outra grande promessa alviverde que seguiu para o Real Madrid.
Cabe ressaltar que, embora os dois tenham trajetórias distintas, ambos representaram a esperança da torcida em diferentes momentos. Por isso, o debate sobre quem brilhou mais com a camisa do Verdão é mais do que justo, é necessário.
Números apontam vantagem clara de Estêvão
Vale destacar que, quando se coloca desempenho em campo sob a lupa, Estêvão leva vantagem. Foram 83 jogos disputados, 27 gols marcados e 15 assistências distribuídas com a camisa alviverde. Já Endrick, em sua curta, porém vitoriosa passagem, fez 21 gols e deu apenas 3 assistências em 82 partidas.
Além disso, Estêvão teve mais minutos em campo (6589 contra 4611), o que indica maior participação e consistência no time principal. Isso porque ele permaneceu mais tempo no clube após sua ascensão à equipe profissional, acumulando rodagem e confiança.
Endrick ganhou mais títulos
Porém, futebol não vive só de números. Endrick conquistou cinco títulos pelo Palmeiras, enquanto Estêvão faturou duas taças. Sendo assim, embora os dados favoreçam Estêvão, é importante dizer que Endrick esteve presente em momentos decisivos e ergueu troféus que marcaram sua trajetória precoce no clube.
Dessa maneira, Endrick ainda ocupa um espaço simbólico importante na memória recente do torcedor palmeirense.
A base segue como motor do clube
Com a saída das duas principais promessas, o desafio do Palmeiras agora é manter a produção de talentos em alto nível. Desse jeito, nomes como Allan, que ganhou destaque no Mundial, passam a ter papel central.
Com isso, o Verdão reforça sua identidade de clube formador e mostra que, mesmo com as perdas, a base segue sendo seu maior ativo estratégico.