Diante da sequência de cinco jogos sem vitória, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, contestou as críticas de Abel Ferreira à arbitragem. Nesta quarta-feira (26), ela atribuiu o jejum à própria equipe, em evento do Summit CBF Academy, em São Paulo.
Nesta quarta, Leila rechaçou a influência do apito nos resultados recentes e responsabilizou o clube pelos insucessos.
“Não acredito que esses cinco últimos jogos, que não conseguimos vencer, foram em virtude de arbitragem. Eu não posso transferir responsabilidade que é nossa. Não vencemos por responsabilidade nossa, por incapacidade nossa. Isso é muito claro para mim, muito claro para o diretor de futebol e acho que muito claro para o nosso treinador”.
Ela afirmou que o clube tentará corrigir falhas e evitou ampliar críticas à arbitragem e ao calendário. Segundo Leila, as dificuldades não são exclusivas do Palmeiras e os critérios da arbitragem precisam melhorar na CBF.
“O que vamos fazer? Tentar corrigir esses problemas que ocorreram nesses últimos jogos. Não concordo, não gosto, vocês me veem muito pouco falando de arbitragem, problema de calendário… A realidade que temos é essa e nós temos que lutar para superar as dificuldades”.
Na terça-feira (25), após perder por 3 a 2 para o Grêmio em Porto Alegre, o treinador reconheceu a queda de rendimento. Contudo, atribuiu parte dos tropeços a erros de arbitragem nas últimas rodadas.

“Não vivo de “ses”. Se o pênalti fosse marcado, o jogo tinha ficado 3 a 3 ou 4 a 3, mas depois deste pênalti muita coisa mudou. Nomeadamente o árbitro desta competição ficou pendurado, será que outros árbitros não ficaram com medo? De apitar, por exemplo, o pênalti no Maracanã (em Gómez no início de Flamengo x Palmeiras).
Se comparar o pênalti com o do Arrascaeta na casa do Palmeiras na primeira volta, há muita diferença? Há diferença a bola que bate no jogador do Vitória e nem ao VAR foi ver. Será que os árbitros não ficaram todos com medo que a CBF os castigasse e o STJD ainda desse mais dias de castigo, o que nunca tinha visto em cinco anos de Brasil?”, disse o técnico. continuou o técnico.
“Depois do jogo do São Paulo, percebemos todos no clube o que estava passando. E entendi no último jogo. Não foi o Palmeiras que desistiu. Não desistiu do pênalti no Maracanã, não desistiu do pênalti do Santos, não desistiu do pênalti do Vitória”, disse.


