O Mundial de Clubes recém-realizado nos Estados Unidos ainda é comentado no cenário internacional. Mas enquanto a FIFA celebra o sucesso da primeira edição no novo formato, Palmeiras e Real Madrid se unem nos bastidores por uma nova causa: transformar a competição em um evento bienal, e não mais com intervalo de quatro anos.
A proposta, que já vinha sendo defendida pelos espanhóis, ganhou força com a adesão pública da presidente alviverde, Leila Pereira.
Em entrevista ao programa CNN Esportes S/A, Leila revelou uma conversa direta com Gianni Infantino, presidente da FIFA.
“Inclusive, falei com o presidente Infantino, dei parabéns porque o clima era espetacular. É a oportunidade dos clubes se conhecerem de perto”, declarou a dirigente. “Achei uma experiência incrível e concordo com o presidente Florentino Perez que esse Mundial aconteça de dois em dois anos”, concluiu.
Apoio crescente, mas resistência nos bastidores
Vale destacar que a proposta encontra resistência dentro da própria FIFA. Segundo o jornal The Guardian, a entidade considera exagerada a possibilidade de realizar o torneio a cada dois anos.
Infantino entende que o formato atual, com calendário mais espaçado, protege a integridade física dos atletas e o equilíbrio de outras competições internacionais. Por isso, por ora, a próxima edição segue prevista apenas para 2029, sem local definido.
Cabe ressaltar que a sugestão do Palmeiras surge como mais um capítulo do protagonismo crescente do clube no futebol internacional. Com isso, o clube brasileiro se posiciona ao lado do poderoso Real Madrid, fortalecendo uma pauta que ainda divide opiniões dentro da comunidade esportiva global.
O que está em jogo?
A proposta tocada por Palmeiras e Real Madrid levanta um debate importante. Além disso, abre espaço para maior visibilidade de clubes sul-americanos diante da elite europeia. Dessa maneira, pode impulsionar receitas, audiência e competitividade técnica.
Sendo assim, mesmo que a FIFA resista, o movimento liderado por Leila Pereira e Florentino Pérez promete manter o tema em alta. Desse jeito, a pressão pode crescer nos próximos anos, especialmente se o novo Mundial continuar sendo um sucesso comercial e esportivo.