Com contratos válidos e respaldo da diretoria, Weverton e Raphael Veiga permanecem inseridos no planejamento do Palmeiras para a temporada de 2026. Mesmo com um rendimento abaixo do habitual ao longo de 2025, os dois jogadores seguem valorizados internamente, tanto pelo histórico vitorioso quanto pela conduta nos bastidores.
Weverton perdeu espaço nos últimos meses em razão de uma lesão na mão direita e da chegada de Carlos Miguel. O goleiro recém-contratado, que assumiu a titularidade após o afastamento do camisa 21, apresentou desempenho seguro e deve iniciar o próximo ano como o novo dono da posição.
Raphael Veiga, por sua vez, enfrentou uma temporada atípica no setor ofensivo. Com problemas físicos recorrentes, o meia não conseguiu manter o ritmo de anos anteriores e encerrou 2025 com sete gols marcados — o menor número desde 2020. Ainda assim, dois desses gols aconteceram em momento decisivo, na semifinal da Libertadores contra a LDU.
Embora ambos tenham sido ventilados como alvos do Grêmio, o clube paulista não demonstra intenção de liberá-los. A diretoria vê na dupla uma base sólida para o novo ciclo de reformulação do elenco e pretende preservar lideranças experientes no vestiário. O vínculo de Weverton vai até dezembro de 2026, enquanto Veiga tem contrato até março de 2027.

A manutenção dos dois, aliás, se insere na política de estabilidade adotada para o elenco. Conforme ocorreu em casos recentes de saídas, como as de Marcos Rocha e Mayke, o Palmeiras só consideraria uma negociação mediante pedido dos próprios jogadores — o que, até o momento, não aconteceu.
Após o término do calendário, o técnico Abel Ferreira já havia antecipado mudanças no grupo para o ano seguinte, mas sinalizou que essas alterações não envolvem diretamente os dois veteranos. “Vamos fazer ajustes pontuais, com saídas e chegadas, mas temos uma base sólida e comprometida”, afirmou o treinador ao comentar sobre o futuro do elenco.
Aos 37 anos, Weverton vê sua participação em campo ameaçada, mas continua sendo peça influente no ambiente interno. Já Veiga, mesmo oscilando tecnicamente, permanece como referência criativa no meio-campo, sendo tratado como essencial na transição da equipe para a nova temporada.


