Com recursos em caixa após vender Guilherme ao Houston Dynamo por 2,1 milhões de dólares (cerca de R$ 11 milhões), o Santos estuda utilizar parte do valor na contratação de Rony, atacante do Atlético-MG.
Aos 30 anos, o jogador voltou ao radar do clube da Vila Belmiro, que avalia um investimento semelhante ao recebido na recente transação com o time dos Estados Unidos. Rony tem vínculo com o Atlético-MG até dezembro de 2027, e a diretoria mineira admite negociá-lo em definitivo, desde que haja garantias financeiras.
O Santos, por sua vez, avalia alternativas como um empréstimo com divisão de salários. O perfil do atacante é bem-visto internamente para assumir de forma imediata a vaga deixada por Guilherme no setor ofensivo.
O Peixe também mantém negociações paralelas para tentar o empréstimo de Gabigol, atualmente no Cruzeiro. O centroavante perdeu espaço em Belo Horizonte após a eliminação na Copa do Brasil e vive clima de instabilidade no clube, especialmente com a chegada de Tite ao comando técnico.

A proposta prevê divisão salarial entre os dois clubes, e há otimismo para um desfecho positivo.
A movimentação santista nesta janela de transferências está diretamente ligada à reestruturação do elenco para 2026, com foco em reforços pontuais que cheguem prontos para contribuir.
Ao mesmo tempo em que busca nomes experientes como Rony e Gabigol, o clube também se articula para formalizar a renovação contratual de Neymar antes do início da próxima temporada.
Reforçar o elenco após saídas estratégicas se tornou prioridade para o Santos, que vê a atual janela como decisiva para alinhar desempenho e estabilidade. Os próximos dias serão fundamentais para que as negociações avancem, sobretudo com as conversas em aberto junto ao Atlético-MG e Cruzeiro.


