O Vasco empatou em 1 a 1 com o Atlético-MG neste domingo (10), em São Januário, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Fernando Diniz considerou que o time atuou bem, mas lamentou o aproveitamento ruim das finalizações. A equipe sofreu um gol antes do primeiro minuto de jogo, reagiu com o empate de Pablo Vegetti e criou oportunidades para virar, mas não conseguiu concretizar.
O treinador reconheceu que o cansaço influenciou o rendimento nos minutos finais, consequência da maratona de jogos entre Copa do Brasil e Brasileirão. Diniz explicou que repetiu a escalação e utilizou menos substituições porque considera o entendimento tático essencial para manter o desempenho. Ele afirmou que opta por trocas apenas quando acredita que o time pode ganhar com elas.
Risco de queda e otimismo
Sobre a situação na tabela, Diniz foi direto: “O incômodo é igual ao do torcedor. Incomoda demais e preocupa também. Lógico que preocupa. Hoje, o Vasco tem que sair da zona de rebaixamento. O que dá uma confiança para mim, eu confio muito no time do Vasco, é que o time consegue produzir sob situações adversas e uma hora a bola vai entrar, porque a gente tem produzido chances”.
O técnico disse acreditar que, apesar dos resultados recentes, a equipe criou volume suficiente para conquistar vitórias e que a sequência positiva virá.
Casos individuais e elogios
Diniz elogiou a atuação de Puma Rodríguez, destacando participação ofensiva e segurança defensiva. Sobre João Victor, alvo de vaias, o comandante pediu voto de confiança: “Eu gostaria que a torcida desse esse crédito pra ele. Porque ele é um jogador importante para nós. E ele tem que fazer isso que ele fez. A torcida vaia, e ele joga”.
Próximos desafios
O Vasco voltará a campo no domingo (17), às 16h (horário de Brasília), contra o Santos, no Morumbis. Diniz admitiu que estuda alternativas para substituir Vegetti, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.