Rodrigo Caetano teve duas experiências no comando executivo do Vasco, sendo a primeira em 2009, quando o clube disputava a Série B do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, liderou a reestruturação do elenco e participou diretamente da conquista do título da segunda divisão.
Após passagem pelo Fluminense, ele retornou ao Cruz-Maltino em 2014, antes de se transferir para o Flamengo no ano seguinte.
Abordagem recente do Vasco
Em meio à indefinição provocada pela mudança de gestão na Confederação Brasileira de Futebol, o Vasco sondou Rodrigo Caetano para reassumir a diretoria de futebol. O contato aconteceu antes da contratação de Admar Lopes, nome português escolhido para ocupar o cargo deixado por Marcelo Sant’Ana.
O dirigente confirmou que o clube carioca demonstrou interesse formal, embora nenhuma proposta tenha sido oficializada. “Nós não chegamos a falar em números, mas conversamos da possibilidade de uma proposta. No momento, se formalizado, o presidente Samir (Xaud) me chamou, e juntamente aos demais VPs (Fernando Sarney, Gustavo Henrique…) manifestaram o interesse da continuidade do trabalho até a Copa do Mundo de 2026”.
Permanência na Seleção Brasileira
No comando do departamento de seleções da CBF desde 2024, Rodrigo Caetano optou por permanecer no cargo. A decisão foi motivada pela confiança recebida da nova diretoria da entidade, que pretende tê-lo à frente do ciclo que culminará no Mundial de 2026, ao lado da comissão técnica de Carlo Ancelotti.
Segundo o próprio dirigente, sua permanência se deve ao projeto de longo prazo: “Foi para isso que eu fui para a CBF, com essa intenção de poder viver esse ciclo de Copa do Mundo, e sigo fazendo meu trabalho normalmente”.
Laços com o clube de São Januário
Apesar da recusa recente, Rodrigo demonstrou grande apreço pelo Vasco. “Vejo como uma possibilidade, sim. É uma porta que sempre ficou aberta. É um clube que, como eu te disse, quando você trabalha num clube onde você já tem uma receptividade boa do externo, que eu falo dos torcedores e esse reconhecimento dos profissionais, você já leva uma certa vantagem”.
O dirigente ainda fez questão de elogiar os atuais nomes da diretoria vascaína. “Tenho uma ótima relação com as pessoas que estão no Vasco e com aquelas que passaram. Hoje, com Pedrinho, com Alan Belaciano, Christiano, Felipe, enfim… Muitos, que eu posso dizer que são muito próximos”.
Carinho da torcida e evolução estrutural
Rodrigo ressaltou o carinho recebido pela torcida vascaína ao longo dos anos e valorizou os avanços recentes no clube.
“O bacana é o carinho que eu recebo por onde passo do torcedor vascaíno. Melhorou demais a infraestrutura física também, a estrutura de pessoas, tem grandes profissionais agora sob o comando de Diniz, que é um espetacular treinador. Eu tenho a esperança que o Vasco vai terminar bem este ano”.
Futuro incerto, mas com portas abertas
Ainda que o retorno ao Cruz-Maltino não tenha se concretizado neste momento, Caetano não descarta uma volta. “Dizer que é um sonho, óbvio que é, um clube que tenho um enorme carinho… Se for para ser, vai ser em um momento adequado”.
