A temporada internacional, que começou com empolgação em São Januário, rapidamente se transformou em um enredo que os vascaínos querem esquecer. Após cinco anos fora das competições da Conmebol, o Vasco tratou a Sul-Americana como prioridade para 2025.
No entanto, a realidade foi cruel: atuações decepcionantes, resultados desastrosos e uma goleada acachapante de 4 a 0 sofrida diante do Independiente del Valle, em Quito, praticamente selam uma eliminação precoce.
Altitude, expulsão e desorganização
A diretoria apostou alto na competição, mas a preparação não deu conta dos desafios do torneio. Isso porque o Vasco sofreu logo aos 11 minutos a expulsão de Lucas Piton, fato que desestruturou qualquer plano tático de Fernando Diniz.
Cabe ressaltar que os equatorianos foram superiores do início ao fim e o placar poderia ter sido ainda mais elástico.
Além disso, o desempenho longe de casa tem sido desastroso: empate sofrido contra o Melgar, goleada para o Puerto Cabello e mais esse revés em Quito. Com isso, o saldo é de 12 gols sofridos fora de casa e apenas um ponto conquistado, o que escancara a fragilidade vascaína no cenário continental.
Elenco perde rendimento e confiança
A promessa de que a Sul-Americana seria levada a sério esbarrou em atuações desorganizadas e decisões questionáveis. Diniz tentou ousar na escalação sem Philippe Coutinho, apostando em GB e Vegetti juntos, mas a ideia foi por água abaixo com a expulsão precoce.
Sendo assim, o Vasco passou a maior parte do jogo encurralado, sem conseguir sequer reagir ofensivamente.
Vale destacar que nomes como João Victor e Maurício Lemos tiveram atuações muito abaixo da crítica. Por isso, a torcida deixou de acreditar na virada que, até agora, nunca foi registrada na história da Sul-Americana.
Jogo da volta é missão quase impossível
O confronto de volta está marcado para o dia 22, em São Januário. O Cruzmaltino precisará de uma atuação heroica para reverter o placar, algo que nunca ocorreu no torneio com uma desvantagem tão larga. Dessa maneira, o sentimento geral é de frustração, porque o sonho virou pesadelo rápido demais.
