O Vasco vive uma queda acentuada no Campeonato Brasileiro após sofrer quatro derrotas consecutivas, três delas no Rio. Com dez gols sofridos e apenas um marcado nesse período, a equipe caiu da 8ª para a 13ª colocação e voltou a se aproximar da zona de rebaixamento.
O time, que chegou a ter 11 pontos de vantagem sobre o Vitória, agora vê essa distância reduzida a apenas seis. A sequência negativa acendeu o alerta nos bastidores. O estilo de trabalho de Fernando Diniz, antes valorizado, passou a gerar desconforto no elenco.
Jogadores demonstram incômodo com a carga de treinos e com as cobranças intensas do treinador. Internamente, surgem questionamentos sobre um possível desgaste entre comissão técnica e grupo.
O declínio é acentuado pelo contraste com o desempenho anterior. Entre o fim de agosto e outubro, o Vasco havia perdido apenas uma partida em 12 rodadas. Agora, a equipe apresenta números semelhantes aos do Sport, lanterna da competição.

A ausência de um porta-voz eficaz no departamento de futebol agrava a situação. O presidente Pedro Paulo permanece em silêncio, e o diretor Felipe Loureiro tem sido poupado publicamente por Diniz, que tenta blindar a estrutura do clube enquanto sofre pressão por resultados.
O próximo desafio do Vasco será neste domingo (24), contra o Bahia, na Arena Fonte Nova. A partida pode marcar um ponto de virada na reta final do campeonato ou aprofundar ainda mais o risco de rebaixamento em uma temporada marcada pela instabilidade.


