A eliminação na Copa Sul-Americana frustrou os planos do Vasco da Gama e aumentou consideravelmente a pressão sobre Fernando Diniz. Após o empate por 1 a 1 com o Independiente Del Valle, em São Januário, os torcedores protestaram e pediram a saída do treinador. Por isso, o clima nos bastidores se tornou tenso. No entanto, a demissão imediata de Diniz é improvável e há um motivo financeiro claro para isso.
Isso porque, caso a diretoria comandada por Pedrinho opte pela rescisão contratual agora, o clube teria que desembolsar R$ 4 milhões, valor correspondente à multa estipulada em contrato. Como o salário mensal do treinador gira em torno de R$ 1 milhão, ele tem direito a quatro vencimentos se for desligado antes de dezembro.
Cabe ressaltar que, mesmo diante da forte insatisfação da torcida, a diretoria vascaína ainda aposta na recuperação da equipe com Diniz. Sendo assim, o treinador deve seguir no comando, ao menos por enquanto, com a missão de recolocar o Vasco nos trilhos e evitar o agravamento da crise.
Eliminação acende alerta: Vasco mira duas frentes até o fim da temporada
A queda precoce na Sul-Americana diminui o calendário do clube, mas aumenta a urgência por resultados. Com isso, o Vasco agora volta todas as atenções para as únicas competições que lhe restam em 2025: a Copa Betano do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
Vale destacar que o próximo desafio da equipe carioca será contra o Internacional, no domingo (27), às 18h30, no Beira-Rio, pela 17ª rodada do Brasileirão. Dessa maneira, o jogo ganha contornos decisivos para a permanência de Diniz, já que uma nova derrota pode deixar o time perigosamente perto da zona de rebaixamento.
Além disso, a torcida espera uma resposta imediata dentro de campo e os bastidores indicam que a paciência tem prazo de validade. Por que manter o técnico mesmo sob pressão? Porque, neste momento, o custo da demissão parece ser alto demais para um clube que ainda busca equilíbrio fora e dentro das quatro linhas.