O Vasco iniciou nesta quinta-feira (9) um plano emergencial para melhorar a aparência do gramado de São Januário. Com a próxima partida no estádio marcada para o dia 2 de novembro, o clube aproveitará o intervalo de quase um mês para realizar intervenções técnicas no campo, criticado por apresentar manchas esbranquiçadas e desuniformes.
Desde 2024, manchas causadas por uma mutação em uma das três camadas de grama vêm se tornando mais evidentes. Inicialmente concentradas na área central do campo, elas agora se espalham por toda a extensão do gramado.
O clube tem mantido contato constante com a Greenleaf, empresa responsável pela manutenção dos gramados de São Januário e do Maracanã. Técnicos da empresa e representantes do Vasco participam de reuniões presenciais e virtuais para discutir medidas paliativas de curto prazo.
Segundo avaliação feita pelo ge, uma troca completa do gramado — incluindo o solo — seria a única solução definitiva, mas isso não ocorre há mais de 20 anos e, neste momento, não há tempo hábil para executá-la.
Medidas emergenciais e manutenção intensiva
De acordo com o agrônomo Lucas Pedrosa, da Greenleaf, a estratégia para os próximos 20 dias envolve um manejo nutricional intensificado, descompactação, oxigenação do solo e cobertura com areia. O objetivo é melhorar a densidade da grama e reduzir as variações de cor. As informações foram divulgadas durante entrevista ao canal Atenção Vascaínos.
Tratamento semelhante foi feito em agosto de 2024, durante uma pausa entre a apresentação de Coutinho e o jogo contra o Bragantino. Na ocasião, houve uma melhora temporária na aparência do campo.
Reforma estrutural e calendário de obras
Em 2025, o cenário permanece semelhante. O Vasco está na fase final de negociação para a venda do potencial construtivo do estádio, o que garantirá recursos para iniciar as obras de reforma.
Com a liberação da Prefeitura do Rio de Janeiro e os valores assegurados, o clube planeja dar início às obras nos próximos meses.