O Vasco intensificou as movimentações no mercado da bola e busca um novo reforço para o setor ofensivo. O alvo da vez é o atacante Carlos Júnior, de 29 anos, que pertence ao Al-Shabab, da Arábia Saudita, e recentemente atuou por empréstimo no Neom SC, equipe da segunda divisão do país.
Revelado pelas categorias de base do Atlético-MG, Carlos Júnior acumula passagens por Internacional, Paraná Clube e Santa Clara, de Portugal. Foi no futebol português que o atacante viveu sua fase mais expressiva, o que lhe abriu as portas para o futebol do Oriente Médio. Desde então, tem mantido desempenho sólido nas equipes por onde passou.
Atualmente, o jogador tem contrato válido com o Al-Shabab até 30 de junho de 2027, mas não deve permanecer no elenco principal. O Vasco tenta sua contratação por empréstimo, porém enfrenta dificuldades para viabilizar o negócio por causa dos altos vencimentos do atleta. A negociação pode depender de uma composição salarial com o clube árabe.
Na última temporada, defendendo o Neom SC, Carlos Júnior participou de 28 partidas e balançou as redes 15 vezes, além de contribuir com três assistências. Atua preferencialmente pelo lado direito do ataque, sendo conhecido por sua velocidade, capacidade de drible e finalização. Seu estilo tem agradado ao departamento de futebol do clube carioca, que vê no jogador uma peça útil para ampliar as opções ofensivas à disposição do técnico Fernando Diniz.
Apesar do interesse, a questão salarial permanece como o principal entrave para o avanço da negociação. O valor de mercado do atleta é estimado entre € 1,2 milhão e € 1,5 milhão, segundo apuração da imprensa local. A diretoria vascaína, diante da limitação orçamentária, trabalha para encontrar uma solução que viabilize o empréstimo sem comprometer o planejamento financeiro do clube.
Nos bastidores de São Januário, a diretoria avalia que Carlos Júnior pode agregar experiência e intensidade ao setor ofensivo, que tem sido um dos pontos frágeis da equipe ao longo da temporada. A busca por reforços vem em meio a um momento de pressão e necessidade de respostas rápidas dentro de campo.
