Líder da Série B com 57 pontos, o Coritiba conduz tratativas para manter Maicon, 37 anos, em 2026. O zagueiro pertence ao Vasco e está emprestado ao Coxa até o fim da competição.
A diretoria alviverde e o defensor mantêm conversas avançadas para um acerto definitivo. O vínculo com o Cruz-Maltino termina em dezembro de 2025, sem interesse de continuidade de nenhuma parte. O acordo atual inclui cláusulas de renovação por metas, como o acesso à Série A.
A equipe comandada por Mozart precisa de, pelo menos, 40% de aproveitamento nas últimas cinco rodadas para subir. O próximo jogo ocorre no sábado (25), às 16 horas (horário de Brasília), no Raulino de Oliveira, contra o Volta Redonda.
No primeiro semestre, Maicon estreou com lesão muscular contra o São Joseense, pela segunda rodada do Paranaense, em 15 de janeiro. Ele voltou a atuar em 9 de março, na eliminação para o Maringá, pelas quartas de final.
Desde a oitava rodada da Série B, quando assumiu a titularidade contra o América-MG, o zagueiro ganhou sequência. Ao todo, ele soma 29 partidas, com um gol e uma assistência. O sistema defensivo é o menos vazado da competição, com 21 gols sofridos em 33 jogos; em 15 deles, com Maicon em campo, a defesa não foi vazada. Segundo a UFMG, o Coxa tem 93,6% de chance de acesso e 48,5% de título; a distância para o Novorizontino, quinto, é de três pontos.
O técnico Mozart elogiou a liderança do veterano e sua influência sobre atletas mais jovens, em entrevista coletiva.
“Eu respeito muito jogadores com a carreira do Maicon, principalmente a longevidade. Um jogador que tem a carreira dele, com os clubes que ele passou, com 37 anos e jogando nesse nível, realmente tem que exaltar. Ele está tendo uma contribuição, inclusive, com jogadores mais jovens. Ele lidera pelo exemplo, com a carreira que ele teve consegue contribuir com os jogadores mais jovens, com Cóser, Aquino.”
Em setembro, ao alcançar 600 jogos na carreira, Maicon destacou sua disposição para seguir atuando, mesmo que considere a possibilidade de trabalhar nos bastidores do futebol no futuro: “lenha para queimar.”
