A edição de 2025 do Mundial de Clubes da Fifa, marcada pelo novo formato da competição, trouxe consigo uma premiação inédita e cifras bilionárias que movimentaram o futebol internacional. A decisão entre PSG e Chelsea, agendada para domingo (13), às 16 horas (horário de Brasília), no MetLife Stadium, vai além do título simbólico de melhor clube do mundo: envolve também um prêmio milionário para o vencedor.
O campeão da final embolsará US$ 40 milhões (cerca de R$ 223 milhões), enquanto o vice ficará com US$ 30 milhões. Ambos os clubes já acumularam valores expressivos ao longo da campanha. O PSG arrecadou US$ 77,5 milhões até o momento, e o Chelsea chegou a US$ 75,2 milhões. Assim sendo, quem conquistar o título encerrará o torneio com uma premiação superior a US$ 115 milhões.

As recompensas financeiras no torneio seguem critérios variados. Cada continente recebe cotas fixas — a Europa, por exemplo, garantiu entre US$ 12,81 milhões e US$ 38,19 milhões, enquanto a América do Sul teve direito a US$ 15,21 milhões. Além disso, há bônus por desempenho, como US$ 2 milhões por vitória na fase de grupos, US$ 13,125 milhões pelas quartas de final, US$ 21 milhões por chegar à semifinal, e US$ 40 milhões pela conquista do título.
Entre os brasileiros, o Fluminense foi o clube que mais faturou na competição. Mesmo com a eliminação na semifinal diante do Chelsea, a equipe carioca somou US$ 60,8 milhões, o equivalente a R$ 331 milhões. A boa campanha incluiu vitórias contra o Ulsan HD e Borussia Dortmund, além de empates com Mamelodi Sundowns e outros adversários da fase de grupos.
O Palmeiras, eliminado nas quartas de final, recebeu US$ 39,8 milhões (cerca de R$ 216 milhões). O clube garantiu bônus por vitórias sobre o Chelsea e Espérance, além de valores pela participação e pela classificação à segunda fase do torneio.
Já Flamengo e Botafogo foram eliminados ainda nas oitavas de final. O rubro-negro acumulou US$ 27,7 milhões (R$ 150 milhões), enquanto o alvinegro somou US$ 26,7 milhões (R$ 145 milhões). Ambos garantiram cotas fixas de participação e bônus por vitórias e empates na fase de grupos.
Em resumo, a edição deste ano não apenas ampliou a visibilidade do Mundial de Clubes, mas também elevou substancialmente os valores distribuídos às equipes. Ao mesmo tempo, evidencia a diferença entre os retornos financeiros dos clubes europeus e brasileiros, reflexo tanto do desempenho em campo quanto da estrutura econômica dos respectivos continentes.