quarta-feira, agosto 6, 2025
14.4 C
São Paulo

Super Mundial dá retorno positivo a Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras

Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, representantes brasileiros na competição, tiveram aumento significativo na venda de camisas

A participação de clubes brasileiros na Copa do Mundo de Clubes da Fifa 2025 não rendeu títulos, mas teve reflexos comerciais significativos. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras registraram um expressivo aumento nas vendas de camisas oficiais durante o período do torneio, realizado entre os dias 15 e 30 de junho.

Conforme levantamento da Neotrust, empresa especializada em monitoramento de e-commerce, as vendas das camisas desses quatro clubes cresceram, em média, 41%. O destaque foi o Fluminense, que chegou à semifinal da competição e apresentou o maior aumento percentual: 55,9%. O número de camisas comercializadas do clube saltou de 2.008, entre 15 e 30 de maio, para 3.129 unidades no mesmo período de junho.

Logo atrás, o Flamengo teve crescimento de 53,4%, com 8.063 camisas vendidas. O Botafogo registrou aumento de 37,8%, somando 901 unidades. Já o Palmeiras teve desempenho mais modesto, com avanço de 16,6% e total de 7.322 camisas comercializadas.

O perfil dos compradores também foi detalhado. Cerca de 67% das compras foram feitas por homens, com maior concentração nas faixas etárias entre 25 e 34 anos (35%) e 35 a 44 anos (29%). O levantamento analisou dados de mais de sete mil varejistas on-line.

Em contrapartida, clubes que ficaram de fora da competição enfrentaram queda nas vendas. O Corinthians, por exemplo, liderava o ranking de comercialização de camisas na segunda quinzena de maio, com 15.631 unidades. No entanto, a ausência na Copa do Mundo de Clubes fez com que o time amargasse uma retração de 58% no fim de junho.

Entre os clubes estrangeiros, três gigantes europeus também se beneficiaram da exposição global do torneio. Real Madrid, Paris Saint-Germain e Manchester City tiveram crescimento nas vendas de uniformes no Brasil, com altas respectivas de 26%, 14% e 8%.

Assim, a edição de 2025 do torneio internacional evidenciou não apenas o impacto esportivo, mas igualmente o potencial de retorno comercial para os clubes participantes, mesmo sem a conquista do título.