Philippe Coutinho completou, nesta quarta-feira (10), um ano desde que foi oficialmente anunciado em seu retorno ao Vasco da Gama. Revelado em São Januário e com uma carreira marcada por passagens por gigantes da Europa, o meia voltou ao clube em julho de 2024 com enorme expectativa e não decepcionou em termos de entrega e identificação.
A apresentação contou com uma festa histórica, marcada pela música que virou hino da torcida: “A barreira vai virar baile”. Vale destacar que o próprio jogador se divertiu com o carinho da torcida: “Meus filhos não param de cantar (risos)”, brincou. Com isso, Coutinho reacendeu a conexão emocional com os vascaínos, que o viam como símbolo de uma nova era.
Entre lesões, gol contra o Flamengo e retomada física
Isso porque, embora a magia tenha sido mantida, a temporada de 2024 não foi simples para o camisa 11. Lesões atrapalharam a sequência do jogador, com destaque para a lesão na coxa e uma infecção por Covid-19. Por isso, perdeu jogos importantes e ficou afastado em momentos cruciais. Ainda assim, protagonizou cenas marcantes, como o gol no empate contra o Flamengo no Maracanã, sonho declarado desde 2008.
Em 2025, Coutinho conseguiu sequência e já soma 26 partidas, cinco gols e três assistências. Sendo assim, seu papel na equipe cresceu, especialmente sob o comando de Fernando Diniz, com quem demonstra forte identificação tática.
Projeto social e nova camisa 10 marcam nova fase
Outro elemento essencial no retorno foi a criação do Instituto Philippe Coutinho, no Rio de Janeiro. Além disso, o meia passou a vestir a simbólica camisa 10 após a saída de Payet, sendo o primeiro cria da base a utilizá-la desde 2018.
Cabe ressaltar que, apesar da redução salarial e exigências na negociação, como os pedidos pelas contratações de Souza e Alex Teixeira, Coutinho demonstrou comprometimento desde o início. Dessa maneira, sua permanência até 2026 sela um novo ciclo com o clube do coração, portanto, os próximos capítulos prometem.