A Conmebol confirmou, nesta terça-feira (29 de outubro), que o Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, será o palco da final da Copa Sul-Americana de 2025. A decisão será realizada no sábado (22 de novembro), com horário ainda a ser anunciado oficialmente pela entidade. Essa será a primeira vez que o tradicional estádio paraguaio receberá a final do torneio continental.
Anteriormente, a sede da final estava prevista para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. No entanto, o Estádio Ramón Tahuichi Aguilera foi descartado por não atender aos padrões exigidos após inspeções técnicas. Conforme nota divulgada pela entidade em setembro, não havia prazo hábil para concluir as adequações necessárias a fim de cumprir os requisitos de uma final única.
O Atlético-MG garantiu vaga inédita na decisão ao eliminar o Independiente del Valle, do Equador, com vitória por 3 a 1, na terça-feira (28 de outubro). A equipe mineira, comandada por Jorge Sampaoli, agora aguarda o vencedor do confronto entre Lanús e Universidad de Chile, que será disputado nesta quinta-feira (31 de outubro), às 19h (horário de Brasília).
Aliás, o Defensores del Chaco guarda um capítulo importante da história atleticana. Em 2013, o estádio recebeu o primeiro jogo da final da Libertadores entre Atlético-MG e Olímpia. Na ocasião, os paraguaios venceram por 2 a 0, mas o time brasileiro conseguiu reverter o placar no Mineirão e conquistou o título continental nos pênaltis.
A capital paraguaia sediará a final da Sul-Americana pela terceira vez. Em 2019 e 2024, os jogos decisivos foram realizados no estádio La Nueva Olla, casa do Cerro Porteño. Desta vez, o Defensores del Chaco, que pertence à Federação Paraguaia e costuma receber jogos da seleção nacional, foi escolhido para a decisão.
A campanha do Galo nesta edição da Sul-Americana teve apenas uma derrota durante a fase de grupos. O clube busca o título inédito e tenta se tornar o quinto brasileiro a conquistar a competição. Até o momento, apenas Internacional (2008), São Paulo (2012), Chapecoense (2016) e Athletico-PR (2018 e 2021) ergueram a taça.
Sob o ponto de vista financeiro, a premiação para o campeão da Sul-Americana é de 6,5 milhões de dólares (cerca de R$ 36,9 milhões). O vice-campeão receberá 2 milhões de dólares (R$ 11,3 milhões). Ao longo da campanha, os clubes acumulam premiações por fase, que vão de 225 mil a 800 mil dólares, conforme o estágio da competição.
