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Novo transfer ban? Corinthians perde prazo para quitar dívida milionária

O Corinthians perdeu, nesta sexta-feira (07 de novembro), o prazo de 45 dias para pagar cerca de R$ 41,5 milhões a Matías Rojas. O atraso expõe o clube ao risco de novo transfer ban, mas o paraguaio não pretende acionar a Fifa de imediato.

As partes negociam uma solução amigável, com pagamento parcelado. A exigência central de Rojas é a apresentação de garantias. As tratativas envolvem o advogado Rafael Botelho, do escritório PVBT Law, e o presidente Osmar Stabile.

Legalmente, Rojas tem até 2 de janeiro para comunicar à Fifa caso decida levar o caso adiante. A condenação no CAS elimina novas possibilidades de recurso.

Em 2023, o meia rescindiu o contrato alegando atraso nos direitos de imagem. Ele atua atualmente no Portland, dos Estados Unidos. A indenização corresponde ao total que receberia até junho de 2027.

Osmar Stabile é eleito presidente do Corinthians (Foto: Reprodução)
Osmar Stabile é eleito presidente do Corinthians (Foto: Reprodução)

No primeiro acordo, firmado no começo de 2024, o clube reconheceu dívida de cerca de R$ 8 milhões. Na ocasião, a diretoria se comprometeu a pagar o valor integral do contrato em caso de novo atraso, o que ocorreu.

Paralelamente, o transfer ban impede o Corinthians de registrar reforços desde terça-feira (12 de agosto), por dívida de aproximadamente R$ 40 milhões com o Santos Laguna, referente à compra de Félix Torres. A sanção vigora desde então.

Na última semana, o Conselho de Orientação (Cori) autorizou a diretoria a buscar um empréstimo de R$ 100 milhões para quitar pendências. Segundo publicação, o plano para dezembro já está em ação e prevê duas operações: R$ 72,5 milhões em empréstimo e R$ 27,5 milhões de adiantamento da cota de TV de 2026.

Além disso, pesam outras cobranças no CAS e na Fifa. A Fifa condenou o clube a pagar US$ 4.334.400 (R$ 23,35 milhões) ao Talleres; 1,075 milhão de euros (R$ 6,76 milhões) ao Shakhtar; US$ 1,5 milhão (R$ 8 milhões) ao Philadelphia Union; e 1 milhão de euros (R$ 6,25 milhões) ao Midtjylland. Segundo outra apuração, o total cobrado em diferentes casos alcança cerca de R$ 125 milhões.