Durante o período sem jogos em São Januário, o Vasco iniciou a substituição completa do gramado do estádio. A decisão foi tomada diante da indefinição sobre o início da reforma estrutural da Colina Histórica, o que levou o clube a antecipar o planejamento já previsto para o campo. A intervenção, conduzida pela empresa Greenleaf, teve início na segunda-feira (10 de novembro) e deve ser concluída em tempo hábil para o confronto contra o Internacional, marcado para quarta-feira (28 de novembro).
As manchas no gramado, causadas por mutações e visíveis desde 2024, foram o principal motivo técnico da troca. Embora não comprometessem o rendimento da bola, essas imperfeições causavam incômodo visual nas partidas. O clube aproveitou a pausa da Data Fifa para executar a obra com menos impacto logístico. Segundo o comunicado oficial, a operação prevê a instalação de nova grama até a data do retorno ao estádio e está sendo realizada exclusivamente pela Greenleaf.
A fornecedora da grama é a Itograss, empresa que atende a maioria dos clubes brasileiros. Conforme explicou Rodrigo Santos, coordenador do Centro de Gramados Esportivos da companhia, a substituição tem como objetivo oferecer ao Vasco um campo com “excelente desempenho de bola, visualmente equilibrado e com performance imediata”, considerando inclusive a possibilidade de o time disputar a final da Copa do Brasil em casa.
Lucas Pedrosa, diretor técnico da Greenleaf, destacou ainda que a intervenção é limitada à superfície do campo. “O que a gente vai fazer agora é só a troca do gramado, não vamos fazer nenhuma troca da estrutura das etapas construtivas de drenagem, de irrigação. Essa troca vai eliminar aquelas mutações que deixavam todos chateados”.
Ainda segundo Pedrosa, o custo da operação ficou em torno de R$ 300 mil, valor reduzido devido a condições especiais de fornecimento. O gramado antigo não será descartado: o clube planeja reutilizá-lo no CT Moacyr Barbosa, onde será instalado em parte do campo dois, ampliando o espaço de treinamento da equipe.
A última partida do Vasco em São Januário ocorreu no início de novembro. Os compromissos seguintes, diante de Grêmio e Bahia, serão fora do Rio de Janeiro. Assim, o intervalo até o duelo contra o Internacional abriu uma janela estratégica para o serviço ser realizado com eficiência e sem prejuízo ao calendário da equipe.
Por fim, o clube confirmou que a troca não está vinculada diretamente à reforma estrutural do estádio, que segue sem data definida para início. A decisão visa, primordialmente, atender exigências de curto prazo e manter a qualidade do campo para a reta final da temporada.
