Em meio a um transfer ban da Fifa e incertezas sobre o calendário de 2026, o Corinthians estuda caminhos para o próximo ano. Desde 12 de agosto, o clube está proibido de registrar jogadores. A punição decorre de uma dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna pela compra do zagueiro Félix Torres. O clube tem outras cinco condenações na Fifa, uma confirmada pelo CAS. No caso de Matías Rojas, são R$ 41,5 milhões; no total, mais de R$ 125 milhões nos seis processos.
Nesta quarta-feira (12 de novembro), o executivo de futebol Fabinho Soldado reconheceu entraves no planejamento a curto prazo. Segundo ele, os obstáculos decorrem da indefinição do calendário e do transfer ban. O foco imediato é o trabalho diário com Dorival Júnior e o elenco. Ele explicou como pretende aproveitar a Data Fifa.
“A grande parte [da equipe dele] está muito focada no trabalho diretamente com o Dorival, com a comissão técnica, com os atletas, para que possam ter tranquilidade para terminar esses cinco jogos, a Copa do Brasil, de uma forma honrosa”.

“Não estamos felizes com os últimos resultados, os atletas não estão, a comissão técnica também não está, a direção, mas agora é o momento de aproveitar essa Data Fifa, esse tempo que temos pela frente para se preparar melhor e possamos no próximo jogo em casa, que é um clássico, se comportar de uma maneira diferente”.
Além disso, Soldado admitiu que o clube não consegue traçar um plano de reforços enquanto persistirem a indefinição e a restrição. A diretoria estuda um empréstimo de R$ 100 milhões. Em 2025, o Corinthians só contratou Fabrizio Angileri e Vitinho, antes da punição. Ao comentar o cenário, ele cobrou movimento e dividiu responsabilidades internas.
“Parado não pode ficar. O Corinthians vive momentos difíceis e não são de agora. Nosso presidente está fazendo o máximo, e quando você fala do transfer, de outras questões burocráticas, ele tem dividido. Essa etapa do trabalho fica com ele, com a sua equipe competente, com a parte da diretoria, jurídico, financeiro.”


