O Grêmio regularizou o pagamento de aproximadamente R$ 7 milhões ao Granada, da Espanha, referente à contratação de Matías Arezo em 2024, e agora espera os trâmites finais para a retirada do transfer ban imposto pela Fifa.
A punição, em vigor desde novembro, impedia o clube de inscrever novos jogadores e de oficializar o técnico Luís Castro.
O débito com o Granada era parte de um acordo pela compra de Arezo, contratado por 3 milhões de euros — dos quais R$ 10 milhões já haviam sido quitados anteriormente.
O valor restante foi pago nos últimos dias, conforme havia sido prometido pelo CEO Alex Leitão, que assumiu o compromisso de resolver pendências financeiras até o encerramento do ano.
O alívio financeiro proporcionado pela quitação desta dívida permite que o clube volte a atuar no mercado de transferências, algo considerado essencial para o início da temporada 2026.
No entanto, o Tricolor ainda precisa registrar o pagamento no sistema da Fifa para ter o bloqueio suspenso oficialmente. Com isso, o departamento jurídico do clube monitora o processo de liberação junto à entidade.
Pendências do Grêmio
Além da pendência com o Granada, o Grêmio ainda responde a outros casos em andamento. O River Plate, do Uruguai, cobra 150 mil euros relativos ao empréstimo de Arezo ao Peñarol, enquanto o Ahmat Grozny, da Rússia, acusa o clube gaúcho de aliciamento na contratação do volante Camilo.
Ambos os casos estão sob análise da Fifa e podem resultar em novas sanções. A retomada da capacidade de registrar atletas é decisiva para o Grêmio reforçar o elenco de olho na temporada que se aproxima.
Internamente, o clube também quitou salários atrasados e resolveu outras dívidas com jogadores. A regularização parcial representa um passo importante na tentativa de manter estabilidade financeira e competitiva nos bastidores.
