Na segunda-feira (17 de novembro), a liberação do atacante Cristiano Ronaldo, do Sub-11 do Santos, foi regularizada no BID (Boletim Informativo Diário da CBF). Segundo o ‘Diário do Peixe’, a saída ocorreu a pedido da família, por divergências na formação e por sentir que ele não recebia as oportunidades esperadas. Muitos torcedores interpretaram o desligamento como dispensa, mas os bastidores indicam o pedido familiar.
Nascido em 2014, em Sinop (MT), o jovem recebeu o nome em homenagem ao astro português. Ele começou em escolinhas do Grêmio no Mato Grosso e, em 2021, após a mãe enviar vídeos ao então técnico do Sub-7 do Alvinegro Praiano, Matheus Cassita, foi aprovado de imediato. A família viajou de carro para Santos, enquanto o pai permaneceu em Sinop cuidando dos negócios.
Pelo Santos, o atleta foi campeão da Leme Cup e da Copa Santa Cruz, sendo artilheiro. Neste ano, conquistou a Copa Buh Sub-11 de 2025. Na temporada anterior, marcou quatro gols pelo Campeonato Paulista da categoria e, na época, o Peixe fez boa campanha, sendo eliminado na semifinal.
Em despedida publicada no Instagram, a família registrou agradecimentos ao clube e aos profissionais envolvidos na formação do garoto.
“Cristiano Ronaldo Gregório encerra um ciclo que marcou o início de uma linda jornada — feita de amor, entrega e do sonho que faz o coração bater mais forte. Foram 5 anos de descobertas, aprendizados e crescimento com a camisa do Santos FC. Uma decisão difícil, mas necessária. O sonho continua… ainda maior, ainda mais dele! Nossa gratidão a todos os profissionais do Santos FC, em especial ao professor @matheus_cassita que acreditou no Cristiano apenas vendo vídeos dele jogando pela escolinha no Mato Grosso – sem nunca tê-lo visto pessoalmente ou submetido a uma avaliação.
Esse gesto de confiança abriu as portas para o começo de tudo. Agradecemos ainda a todos os profissionais que fizeram parte dessa caminhada na cidade de Santos/SP, em especial a @n9fundamentos que tem como responsável o professor @nelshow9. Professor, cada criança-atleta merecia/merece ter pelo menos um “professor Nelson” em sua vida, e o Cristiano teve esse privilégio. Que sorte a nossa! Em cada etapa dessa jornada, depositamos confiança e muita entrega, e estamos voltando para casa com a bagagem cheia – e ele só tem 11 anos! Agora é tempo de descansar um pouco e renovar as forças. Gratidão por tudo!”.
