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Ex-Real Madrid, Zidane já sabe onde vai trabalhar após a Copa do Mundo de 2026

A sucessão no comando técnico da seleção francesa após a Copa do Mundo de 2026 já é tratada com naturalidade nos bastidores. Didier Deschamps, treinador desde 2012, começa a preparar sua saída, enquanto Zinedine Zidane é apontado pela imprensa europeia como o nome certo para assumir o cargo. As recentes movimentações de ambos os profissionais reforçam a percepção de que a troca já está delineada.

A permanência de Deschamps, campeão mundial em 2018 e vice em 2022, não está atrelada ao desempenho da França no próximo torneio. A avaliação interna na federação francesa é de que o ciclo se encerrou, independentemente de resultados. Paralelamente, o treinador já considera propostas de clubes da Arábia Saudita, mercado que se tornou atrativo para técnicos europeus de renome.

Enquanto isso, Zidane adota postura estratégica. Sem comandar equipes desde 2021, quando deixou o Real Madrid, ele recusou convites de grandes clubes para manter-se disponível à seleção francesa. Mesmo sem exercer a função de técnico há quatro anos, o ex-jogador mantém alto prestígio no futebol europeu, sustentado pelos títulos conquistados — foram três Champions League consecutivas com o clube espanhol.

Seleção Francesa de Futebol (Foto: Reprodução/França)

A imprensa espanhola, especialmente o jornal As, afirma que há um planejamento silencioso em andamento para garantir a transição entre os treinadores. A expectativa é de que Zidane assuma o comando técnico logo após o fim da Copa, em julho de 2026. “Pronto, voltarei a treinar”, declarou Zidane em recentes aparições públicas, evidenciando seu desejo de retornar à beira do campo.

O nome de Zidane chegou a ser cogitado para um possível retorno ao Real Madrid, caso Xabi Alonso deixasse o clube. Contudo, segundo apurações da mídia espanhola, não houve conversas formais sobre esse cenário, e tal hipótese é considerada improvável nos bastidores do clube merengue.

A trajetória curta, porém expressiva, de Zidane como treinador fortalece sua candidatura. Além dos títulos continentais, sua imagem pública sólida e o respeito que carrega dentro e fora da França fazem com que seu nome seja unanimidade como sucessor natural de Deschamps. Aliás, o próprio técnico tem se mostrado mais receptivo ao tema em aparições públicas recentes, aumentando ainda mais a especulação.

Embora a Federação Francesa de Futebol ainda não tenha feito anúncios oficiais, a imprensa do país trata a chegada de Zidane como inevitável. A condução discreta do processo e a postura dos envolvidos indicam que a sucessão está definida, apenas aguardando o encerramento do ciclo de Deschamps para ser formalizada.