Afastado dos gramados desde o início de junho, o volante Patrick está cada vez mais próximo de retomar os trabalhos com o restante do elenco do Atlético. O jogador, que sofreu uma fratura por estresse na coluna, passou por um tratamento conservador e se encontra na reta final da fase de transição física.
O meio-campista teve a lesão diagnosticada logo após a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, no dia 1º de junho, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Patrick vinha de uma sequência de quatro jogos como titular e vivia seu melhor momento com a camisa alvinegra. A evolução foi interrompida pela lesão, considerada delicada pelo departamento médico do clube, embora sem necessidade de cirurgia.
Patrick ainda não atuou sob o comando do técnico Jorge Sampaoli, que assumiu o time após a saída de Cuca. A expectativa interna é de que o volante volte a ficar à disposição nos próximos compromissos, ampliando as opções do treinador para o setor de meio-campo. Afinal, o Atlético atravessa uma fase decisiva na temporada, tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa Sul-Americana.
Aliás, a previsão é de um calendário intenso para o Galo nas próximas semanas. O clube terá cinco partidas em um intervalo de apenas 16 dias, exigindo do elenco maior intensidade e rotação. A possível reintegração de Patrick ao grupo representa uma alternativa importante para a comissão técnica, sobretudo em um momento de pressão por resultados positivos.

Revelado profissionalmente no próprio Atlético, o jogador foi envolvido na negociação que levou o atacante Paulinho ao Palmeiras, no fim de 2024. Na ocasião, o clube paulista desembolsou cerca de R$ 116 milhões e cedeu os volantes Patrick e Gabriel Menino ao time mineiro. Desde então, o camisa 20 disputou dez jogos e marcou um gol.
O vínculo de Patrick com o Atlético vai até o fim de 2028, com possibilidade de renovação por mais uma temporada. Embora jovem, o atleta demonstrou versatilidade em campo e vinha se consolidando como opção frequente antes da interrupção por problemas físicos.
A direção atleticana não revelou a origem exata da lesão, mas negou que tenha sido causada por acidente. Conforme o clube, a escolha por um tratamento sem cirurgia foi tomada visando uma recuperação gradual e mais segura para o jogador.
O retorno do volante pode ser fundamental neste momento do planejamento alvinegro, que busca se afastar da zona de rebaixamento no Brasileiro e, ao mesmo tempo, conquistar uma vaga na final continental.


