Gustavo Scarpa vive um momento de queda na reta final da temporada pelo Atlético. Apesar de ser o jogador de linha com mais partidas no ano (65) e de ter acumulado 12 assistências, o meia perdeu espaço com o técnico Jorge Sampaoli.
No empate em 1 a 1 com o Flamengo, na terça-feira (25), pela 36ª rodada do Brasileirão, ele ficou no banco e não foi sequer utilizado, pela primeira vez sob comando do treinador argentino. O meia não atua como titular desde 5 de novembro, contra o Bahia, pela 32ª rodada.
Desde então, passou cinco jogos seguidos entre os reservas. Com Sampaoli, contratado em setembro, Scarpa foi titular apenas quatro vezes e completou os 90 minutos em campo em apenas três delas — uma contra o Juventude, outra diante do Cruzeiro e uma terceira na Sul-Americana, frente ao Bolívar.
Na final da Copa Sul-Americana, contra o Lanús, o camisa 10 entrou aos 33 do segundo tempo e atuou até o fim da prorrogação. Após o duelo com o Flamengo, Sampaoli foi questionado sobre a ausência do meia e justificou a escolha com base no modelo de jogo exigido para a partida.
“A partida pedia, ao meu entender, outros jogadores. Necessitávamos de jogadores com outras características e por isso fizemos isso”, afirmou.
Desde que o treinador assumiu o time, Scarpa disputou 18 partidas, sendo titular em quatro, acionado durante o jogo em nove e substituído em seis. Ele não marcou gols sob o comando de Sampaoli, mas contribuiu com cinco assistências no período.
Com o time fora da briga por título ou vaga direta na Libertadores, o Atlético fecha a temporada avaliando o elenco para 2026. O aproveitamento de Scarpa será um dos temas a ser analisado pela comissão técnica no planejamento do próximo ano.
