Durante o pré-jogo entre Flamengo e Los Angeles FC, Rafinha relembrou sua trajetória nos dois times. “Joguei oito anos e meio no Bayern, muito mais tempo do que no Flamengo. Mas o ano em que joguei no Flamengo valeu por esses oito. Foi muito intenso, de muitas conquistas, pouquíssimas frustrações”, destacou. Aliás, ele não escondeu o carinho por ambos os lados e preferiu não declarar torcida para a partida decisiva.
O ex-jogador ainda ressaltou a força dos dois clubes e tratou o duelo com equilíbrio. “Tem jogo. O Bayern tem uma camisa muito pesada, vive de títulos grandíssimos. Mas é um jogo só. O Flamengo está muito grande, muito confiante. Quem vencer dos dois, para mim, vou ficar feliz”, completou. Conforme suas palavras, o ex-lateral acredita que a grandeza dos clubes equilibra o confronto.
Surpreendentemente, Rafinha também foi citado por Thomas Müller, que indicou que pretendia ligar para o ex-companheiro para obter informações sobre o Flamengo. A resposta foi bem-humorada: “O bicho está pegando para o meu lado (risos). Vou desligar meu telefone, aí não tem problema de não responder ninguém”, disse Rafinha, ao ser questionado sobre o contato do atacante alemão.
O ex-jogador admitiu a dificuldade emocional em assistir ao duelo. “Tenho amigos dos dois lados. Müller é meu amigo, a gente se fala quase toda semana. Vou ver o que faço, mas com certeza vou conversar com todos eles, tanto os do Bayern quanto os do Flamengo. Vou ficar quietinho, meu coração está dividido nessa hora”, afirmou, evidenciando a forte conexão com os dois elencos.
O confronto entre Flamengo e Bayern de Munique, válido pelas oitavas de final do Mundial de Clubes, traz à tona um personagem com ligação direta e emocional com os dois clubes: Rafinha. O ex-lateral, que fez história nas duas equipes, comentou sobre o duelo marcado para domingo (29), às 17h (horário de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami.
Enfim, o reencontro entre Rafinha e seus antigos clubes ganha contornos ainda mais especiais. A menos que haja empate e o jogo vá para a prorrogação, um dos dois gigantes se despedirá do Mundial já nas oitavas. E, enquanto isso, Rafinha acompanha de longe, envolvido pela emoção e pelas lembranças marcantes de duas fases vitoriosas da carreira.
