O Internacional empatou em 1 a 1 com o Santos na segunda-feira (24), no Beira-Rio, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time segue ameaçado pelo rebaixamento, e torcedores vaiaram Rafael Borré.
As falhas começaram antes bola rolar, quando as caixas de som do Beira-Rio tocaram a música “Descer pra BC”, cujo refrão diz “nós vai descer”. O time corre risco real de rebaixamento para a Série B a três rodadas do fim do torneio, e a escolha da trilha sonora já foi um ponto de críticas.
Dentro de campo, mais de 37 mil pessoas assistiram o Inter começar bem e marcar aos 19 minutos, após passe de peito de Borré para Alan Patrick. No entanto, o colombiano perdeu chances claras de ampliar o placar ainda no primeiro tempo, foi substituído na metade da etapa final e saiu vaiado.

Em coletiva, o auxiliar técnico Emiliano Díaz saiu em defesa de Borré e destacou o comprometimento do atacante. “Não posso apontar o dedo só pra ele. Errou gols? É verdade. Mas não se omite. É um cara importante. Prefiro que a culpa seja nossa do que dos jogadores”.
Borré foi contratado em 2024 com status de protagonista. Na primeira temporada, fez 11 gols e três assistências em 29 partidas. Em 2025, o desempenho de Borré despencou. O atacante soma 44 jogos disputados, com oito gols e quatro assistências, ou seja, 12 participações em gols. A última bola na rede ocorreu na metade de outubro, contra o Sport.
Outro ponto que pesa nas críticas é o fato de o jogador ter o maior salário do clube, o que, automaticamente, eleva a cobrança por desempenho.
Além das vaias, Borré também teve que lidar com cânticos ofesivos. Após o apito final, o presidente Alessandro Barcellos foi alvo de protetos dos colorados.


