O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras aprovou, na segunda-feira (27), o balancete referente ao desempenho financeiro acumulado até setembro de 2025. O documento indica que o clube atingiu R$ 1,4 bilhão em receitas operacionais e financeiras nos nove primeiros meses do ano.
O valor já supera a arrecadação registrada em todo o exercício anterior, que foi de R$ 1,3 bilhão. Com base no ritmo atual, a diretoria projeta encerrar o ano com um faturamento total de R$ 1,7 bilhão, caso sejam atingidas as metas internas.
A marca atual representa a maior receita da história do clube em um único exercício, consolidando um momento de força nas finanças alviverdes.
O principal impulso financeiro até o momento veio da comercialização de atletas. Segundo o balancete, as negociações no mercado de transferências renderam R$ 580,517 milhões ao clube. Esse montante representa mais de 40% da receita total obtida até setembro.
Na sequência aparecem os valores conquistados em premiações por desempenho esportivo, que somaram R$ 164,923 milhões. Os contratos de patrocínio também contribuíram de forma expressiva, com R$ 148,978 milhões arrecadados no período.
Além disso, os direitos de transmissão geraram R$ 148,248 milhões.
Mundial de Clubes e novo patrocinador impulsionam receitas
O relatório financeiro aprovado pelo COF inclui, ainda, os repasses da Fifa referentes à participação no Mundial de Clubes disputado no início da temporada. Fontes ligadas ao Palmeiras informaram que os tributos incidentes sobre essas premiações ainda serão quitados nos próximos meses.
Recentemente, o clube também anunciou a assinatura de um novo contrato comercial. O laboratório farmacêutico Cimed passou a estampar sua marca nas omoplatas das camisas das equipes masculina e feminina.
O vínculo é válido até 2027 e pode render cerca de R$ 57 milhões, somando valores fixos e variáveis.
Receitas com torcedores e estádio seguem relevantes
A receita gerada pelo programa de sócios Avanti e pelas bilheterias do Allianz Parque alcançou R$ 104,463 milhões até setembro. Desse total, R$ 54,411 milhões vieram das adesões e mensalidades do Avanti, enquanto as partidas disputadas em casa garantiram R$ 50,052 milhões.
Apesar de não ocuparem o topo do ranking das fontes de receita, essas entradas são consideradas estratégicas pela diretoria, pois envolvem a participação direta do torcedor na rotina do clube e ajudam a manter o engajamento com a equipe.
Clube se aproxima de resultado financeiro histórico
Com três meses restantes para o encerramento do exercício, o Palmeiras já contabiliza a maior arrecadação de sua história em um único ano. A expectativa é que o desempenho financeiro se mantenha positivo até dezembro, sustentado por premiações, novas parcerias e eventuais movimentações no mercado da bola.
