O Santos recebeu um alerta do Conselho Fiscal sobre o impacto financeiro do contrato de Neymar e a necessidade de reduzir custos. Segundo o ‘ge’, há dúvidas internas sobre uma possível renovação.
De acordo com o balancete do segundo trimestre, a folha salarial é de R$ 11,3 milhões. Internamente, o salário do camisa 10 é comparado ao de cinco jogadores “comuns”. O Conselho Fiscal avalia que o custo altera significativamente o equilíbrio financeiro do clube.
Em meio às questões financeiras, o desempenho do atacante está em análise. Ele disputou 25 partidas na temporada, com sete gols e três assistências, e desfalcou o Santos em 18 rodadas do Brasileirão. O parecer foi encaminhado aos conselheiros, que citou Neymar nominalmente.
“Temos ciência de que o fator Neymar Júnior faz com que esse cenário se altere significativamente, mas é fundamental manter a austeridade na contenção de novas dívidas e nas renegociações das antigas, de modo que não aumentem substancialmente”, diz o relatório do Conselho Fiscal do clube.
Adicionalmente, direitos de imagem pressionaram o caixa. O Santos aceitou pagar R$ 85 milhões à NR Sports para explorar a imagem do atleta, com parcelas mensais até o fim de 2026. No segundo trimestre, o gasto mensal com direitos de imagem chegou a quase R$ 24 milhões. Somado à folha, o desembolso atingiu R$ 36,4 milhões em maio. Ainda segundo o ge, duas parcelas foram pagas de julho para cá.
