O atacante Neymar não jogará o clássico entre Santos e Palmeiras, nesta quinta-feira (6), às 21h30, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. Apesar do interesse demonstrado pelo atleta em atuar, o estafe pessoal e o departamento médico do clube decidiram vetar sua presença, conforme apurou a ESPN.
A recomendação foi motivada, principalmente, pelo risco de nova lesão. O gramado sintético do estádio palmeirense foi apontado como um dos fatores que poderiam representar ameaça à recuperação do jogador.
Por esse motivo, o técnico Juan Pablo Vojvoda sequer relacionou Neymar para o confronto desta rodada.
O atacante voltou a jogar no último fim de semana, após cerca de 50 dias afastado por lesão, participando do duelo contra o Fortaleza. Embora estivesse fisicamente liberado para atuar, a comissão técnica optou por preservar o camisa 10 nesta ocasião, priorizando sua condição para o próximo compromisso da equipe.

A expectativa interna é de que o jogador esteja em condições de atuar no final de semana, diante do Flamengo, no Maracanã. Ainda assim, Neymar pode comparecer ao Allianz Parque para acompanhar a delegação santista e prestar apoio ao elenco.
Pressão pelo desempenho e risco de rebaixamento
Internamente, a direção do Santos demonstra preocupação com a situação da equipe na tabela. A ameaça de rebaixamento para a Série B tem sido tema recorrente nos bastidores, especialmente após resultados negativos recentes dentro da Vila Belmiro.
Nas últimas rodadas, o time desperdiçou pontos contra adversários diretos na luta contra o descenso, como Vitória e Fortaleza. De acordo com fontes da ESPN, a diretoria entende que o estádio em Santos precisa voltar a representar um diferencial competitivo, resgatando o desempenho sólido de temporadas anteriores.
Decisão visa preservar o atleta e o clube
A escolha de poupar Neymar neste clássico envolve mais do que apenas aspectos físicos. O clube avaliou que o momento delicado na tabela exige decisões estratégicas, inclusive no que se refere à utilização de seu principal jogador.


